Hoje, Jesus prediz a sua morte e ressurreição com a imagem da tristeza que se transforma em alegria. Como sofre a mulher que dá à luz, mas esquece o seu sofrimento quando tem o bebé nos seus braços, assim a morte de Jesus é dolorosa para os seus, mas a ressurreição os alegrará.

A alegria é verdadeira se brota de Jesus morto e ressuscitado. Nele todo o sofrimento se transforma em alegria: salvando o homem através da dor, Cristo “redimiu” (transformou) o próprio sofrimento. Uma dor que gera mais dor e desespero não está centrada em Cristo, mas em si próprio. Pelo contrário, se está vinculada a Ele, a alegria do coração flúi como uma torrente transbordante.

—Vem, Espírito Santo, e no meio das tristezas desta vida, concede-nos o dom do gozo espiritual, e com Maria —causa da nossa alegria— faz que vivamos a alegria pascal de Jesus ressuscitado e que nada nem ninguém no-la possa tirar.