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Evangelho de hoje + explicação teológica breve
»Morreu também o rico e foi enterrado. Na região dos mortos, no meio dos tormentos, o rico levantou os olhos e viu de longe Abraão, com Lázaro ao seu lado. Então gritou: ‘(…) Pai, eu te suplico, manda então Lázaro à casa de meu pai, porque eu tenho cinco irmãos. Que ele os avise, para que não venham também eles para este lugar de tormento’. Mas Abraão respondeu: ‘Eles têm Moisés e os Profetas! Que os escutem! ’ O rico insistiu: ‘Não, Pai Abraão. Mas se alguém dentre os mortos for até eles, certamente vão se converter’. Abraão, porém, lhe disse: ‘Se não escutam a Moisés, nem aos Profetas, mesmo se alguém ressuscitar dos mortos, não acreditarão’».
Jesus, crucificado e ressucitado, é o autêntico “Lázaro”
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI) (Città del Vaticano, Vaticano)Hoje consideramos o final da "Parábola do rico guloso e o pobre Lázaro". O homem rico diz a Abraão desde o Hades o que muitos homens, como agora, dizem o lhes gostaria de dizer a Deus: se queres que acreditemos em ti, então deves ser mais claro; manda-nos alguém desde o além que nos possa dizer que isso é realmente assim.
A petição de provas aparece durante todo o Evangelho. A resposta de Abraão, assim como a de Jesus, é clara: quem não crê na palavra da Escritura tampouco crerá a qualquer um que venha do além. As verdades supremas não podem submeter-se à evidência empírica. Pensemos na ressurreição de Lázaro de Betania: o milagre não conduz à fé, e sim ao endurecimento.
—Jesus —crucificado às portas da cidade, exposto à burla— é o verdadeiro Lázaro enviado pelo Padre: crer Nele e segui-lo é o convite desta parábola, que é mais que uma parábola.
A doutrina do purgatório na “Parábola do rico epulão e do pobre Lázaro”
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI) (Città del Vaticano, Vaticano)Hoje, Jesus apresentou, para nossa advertência, a imagem de uma tal alma devastada pela arrogância e opulência, que criou, ela mesma, um fosso intransponível entre si e o pobre: o fosso do encerramento dentro dos prazeres materiais; o fosso do esquecimento do outro, da incapacidade de amar.
Nesta parábola, não fala do destino definitivo depois do Juízo universal, mas retoma a concepção do judaísmo antigo de uma condição intermédia entre morte e ressurreição, um estado em que falta ainda a última sentença. Lá as almas não se encontram simplesmente numa espécie de custódia provisória, mas já padecem um castigo, ou, ao contrário, gozam já de formas provisórias de bem-aventurança.
—Neste estado, sejam possíveis também purificações e curas, que tornam a alma madura para a comunhão com Deus. A Igreja primitiva assumiu tais ideias, a partir das quais, se desenvolveu aos poucos a doutrina do purgatório.
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