Nosso site usa cookies para melhorar a experiência do usuário e recomendamos aceitar seu uso para aproveitar ao máximo a navegação

Master·evangeli.net

Evangelho de hoje + explicação teológica breve

1 de junho: São Justino, mártir
Baixar
Evangelho (Mt 5,13-19): Naquele tempo, Jesus disse aos seus discípulos: «Vós sois o sal da terra. Se o sal perde o sabor, com que lhe será restituído o sabor? Para nada mais serve senão para ser lançado fora e calcado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha nem se acende uma luz para colocá-la debaixo do alqueire, mas sim para colocá-la sobre o candeeiro, a fim de que brilhe a todos os que estão em casa. Assim, brilhe vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está nos céus» (...).

São Justino, mártir (100-165)

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI) (Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje falamos de São Justino, filósofo e mártir, o mais importante dos Padres apologistas do segundo século. Justino nasceu na antiga Siquém, na Terra Santa. Ele procurou por muito tempo a verdade, peregrinando nas várias escolas da tradição filosófica grega. Finalmente como ele mesmo narra nos primeiros capítulos do seu “Diálogo com Trifão” uma personagem misteriosa, um idoso encontrado à beira-mar, inicialmente pô-lo em dificuldade, demonstrando-lhe a incapacidade do homem de satisfazer unicamente com as suas forças a aspiração pelo divino. Depois indicou-lhe nos antigos profetas as pessoas às quais se dirigir para encontrar o caminho de Deus e a "verdadeira filosofia". Ao despedir-se dele, o idoso exortou-o à oração, para que lhe fossem abertas as portas da luz.

No final de um longo itinerário filosófico de busca da verdade, ele alcançou a fé cristã. Fundou uma escola em Roma, onde gratuitamente iniciava os alunos na nova relagião, considerada como a verdadeira filosofia. De facto, nela tinha encontrado a verdade e portanto a arte de viver de modo recto.

—Por este motivo foi denunciado e foi decapitado por volta do ano de 165, sob o reinado de Marco Aurélio, o imperador filósofo ao qual o próprio Justino tinha dirigido a sua Apologia.