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Evangelho de hoje + explicação teológica breve
A exaltação da Santa Cruz: o novo culto anelado tinha se tornado realidade na Cruz de Jesus
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI) (Città del Vaticano, Vaticano)Hoje, Nicodemos, o mesmo que “des-cravaria” Cristo, recebe antecipadamente uma revelação: O Filho do Homem seria “ex-altado” (posto no alto desde a terra) e atrairia a todos para si. A Igreja nascente, sob a guia do Espírito Santo, foi aprofundando lentamente nesta verdade. Uma coisa estava clara desde o início: Com a Cruz de Cristo, os antigos sacrifícios do templo ficaram superados definitivamente. Tinha acontecido algo novo!
Deus não queria ser glorificado através dos sacrifícios de touros e machos caprinos, cujo sangue não pode purificar o homem nem expiar por ele. O novo culto anelado, mas até então ainda sem definir, tinha se tornado realidade. Na Cruz de Jesus tinha-se verificado o que em vão tinha tentado com os sacrifícios de animais: Cristo ocupou seu lugar. O templo continua sendo um lugar venerável de oração e anúncio. Seus sacrifícios, porém, já não eram válidos para os cristãos.
—Te adoramos, oh Cristo!, e te abençoamos, porque pela tua Santa Cruz redimiste ao mundo.
A exaltação da Santa Cruz
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench (Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)Hoje, o Evangelho é uma profecia além do que nos dizem os nossos sentidos: a Cruz, a Santa Cruz de Jesus Cristo, é o Trono do Salvador. Por isto, Jesus afirma que “tem que ser elevado o Filho do homem”.
A cruz era o suplício mais atroz e vergonhoso de seu tempo. Exaltar a Santa Cruz não deixaria de ser um cinismo se não fosse porque aí está suspenso o Crucificado: como Filho do Homem é a árvore nova da Sabiduria. Jesus Cristo oferecendo-se livremente à paixão tem iluminado o sentido do nosso viver: subir com Ele à Santa Cruz para abrir os braços e o coração ao Dom de Deus, em um intercâmbio admirável. Encontrarmos crucificados com Jesus e ressuscitar com Ele: temos aqui o porquê de tudo!
—Jesus, nós os cristãos na Vigilia Pascal, de maneira solene, cantamos louvor do pecado original: “Oh! feliz culpa que mereceu tão grande Redentor” porque com a sua dor tem imprimido “sentido” à dor.