Hoje, mais de dois séculos atrás, a Igreja nasceu na Coréia. O primeiro coreano que se tornou cristão, Yi Sunghun, data de 1784. Assim, um leigo fiel iniciou a primeira comunidade cristã coreana. A fé cristã cresceu como resultado de uma reflexão sobre o confucionismo tradicional na Coréia, e foi moldada através do contato com a Igreja que já existia na China e, particularmente, em Pequim. No entanto, os primeiros cristãos coreanos encontraram resistência da religiosidade tradicional, que se tornou a causa do martírio de muitos deles.

As perseguições começaram logo e duraram por mais de cem anos em lugares diferentes e com intensidade variada (particularmente sangrento em 1801, 1839, 1846 e 1866). Estima-se que houvesse cerca de 10.000 mártires, dos quais o martírio de cento e três pessoas é conhecido e documentado, que foram inscritos ao mesmo tempo no catálogo dos santos. No topo da lista está André Kim Taegon, o primeiro sacerdote coreano, depois há Paulo Chang, depois os outros chegam, qualificados com a denominação comum de "companheiros", todos eles - padres e leigos - com nome e sobrenome.

- "Sangue dos mártires, semente dos cristãos": atualmente a Igreja na Coréia é uma das regiões mais férteis em termos de vocações ao cristianismo (100.000 conversões por ano).