Uma equipe de 200 sacerdotes te comentam o Evangelho do dia
200 sacerdotes te comentam o Evangelho do dia
Meditando o Evangelho de hoje
Evangelho de hoje + homilía (de 300 palavras)
Tudo isto vem de Deus, que por Cristo nos reconciliou consigo e nos confiou o ministério da reconciliação. Na verdade, é Deus que em Cristo reconcilia o mundo consigo, não levando em conta as faltas dos homens e confiando-nos a palavra da reconciliação. Nós somos, portanto, embaixadores de Cristo; é Deus quem vos exorta por nosso intermédio. Nós vos pedimos em nome de Cristo: reconciliai-vos com Deus. A Cristo, que não conhecera o pecado, Deus identificou-O com o pecado por causa de nós, para que em Cristo nos tornemos justiça de Deus.
Ele perdoa todos os teus pecados e cura as tuas enfermidades. Salva da morte a tua vida e coroa-te de graça e misericórdia.
O Senhor é clemente e compassivo, paciente e cheio de bondade. Não está sempre a repreender nem guarda ressentimento.
Como a distância da terra aos céus, assim é grande a sua misericórdia para os que O temem. Como o Oriente dista do Ocidente, assim Ele afasta de nós os nossos pecados.
«Seja o vosso sim, sim, e o vosso não, não»
Rev. D. Jordi PASCUAL i Bancells (Salt, Girona, Espanha)Hoje Jesus continua a comentar-nos os Mandamentos. Os israelitas tinham um grande respeito para com o nome de Deus, uma veneração sagrada, pois sabiam que o nome se refere à pessoa e Deus merece todo o respeito, toda a honra e toda a gloria, de pensamento, palavra e obras. Por isso —tendo presente que jurar é pôr Deus como testemunha da verdade que dizemos— a Lei mandava-lhes: «‘Não jurarás falso’, mas ‘cumprirás os teus juramentos» (Mt 5,33). Mas Jesus ainda vai aperfeiçoar a Lei (e, portanto, a aperfeiçoar-nos segundo a Lei) e dá um passo mais: « não jureis de modo algum, nem pelo céu (...), nem pela terra (...)» (Mt 5,34). Não que jurar em si mesmo seja mau, mas, são necessárias determinadas condições para que o juramento seja lícito, como por exemplo, que haja uma causa justa, grave, séria (pensemos no caso de um juízo) e que aquilo que se jura seja verdadeiro e bom.
Mas o Senhor ainda nos diz mais: «Seja o vosso sim, sim, e o vosso não, não.» (Mt 5,37). Quer dizer, convida-nos a viver a veracidade em todas as ocasiões, a conformar o nosso pensamento, as nossas palavras e as nossas obras na verdade. Mas, o que é a verdade? É a grande pergunta que já vemos formulada no Evangelho, pela boca de Pilatos, no juízo contra Jesus, à qual tantos pensadores, ao longo dos tempos, procuraram dar resposta. Deus é a Verdade. Quem vive agradando a Deus, cumprindo os seus Mandamentos, vive na Verdade. Diz o santo Cura de Ars: «A razão porque tão poucos cristãos obrem com a exclusiva intenção de agradar a Deus é porque a maior parte deles estão submetidos à mais espantosa ignorância. Meu Deus, quantas boas obras se perdem para o Céu!» Devemos pensar nisto.
É conveniente formarmo-nos, ler o Evangelho e o Catecismo. Depois, viver segundo o que aprendemos.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
«Se és tu quem administra os sacramentos, irmão, medita no que fazes; se és tu a celebrar missa, medita no que ofereces; se és tu quem canta no coro, medita com quem falas e no que falas; se és tu a dirigir as almas, medita com que sangue foram lavadas, e tudo o que fizeres, que seja com amor» (San Carlos Borromeo)
«Somos chamados a estabelecer entre nós, nas nossas famílias e nas nossas comunidades um clima de limpeza e confiança recíproca, para que possamos ser considerados sinceros sem recorrer a intervenções superiores para acreditar» (Francisco)
«Comete perjúrio aquele que, sob juramento, faz uma promessa que não tem a intenção de cumprir ou que, depois de ter prometido sob juramento, de facto não cumpre. O perjúrio constitui uma grave falta de respeito para com o Senhor de toda a palavra (…)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.152)