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Meditando o Evangelho de hoje
Evangelho de hoje + homilía (de 300 palavras)
No dia seguinte, Moisés disse ao povo: «Vós cometestes um grande pecado. Mas agora vou subir à presença do Senhor, para ver se posso obter o perdão do vosso pecado». Moisés voltou à presença do Senhor e disse-Lhe: «Este povo cometeu um grande pecado, fabricando um deus de ouro. Se quisésseis ainda perdoar-lhe este pecado... Se não, peço que me risqueis do livro que escrevestes». O Senhor respondeu a Moisés: «Riscarei do meu livro aquele que pecou contra Mim. Agora vai e conduz o povo para onde Eu te disse, que o meu Anjo irá à tua frente. Mas no dia em que Eu tiver de intervir, castigarei o seu pecado».
Esqueceram a Deus que os salvara, que realizara prodígios no Egipto, maravilhas na terra de Cam, feitos gloriosos no Mar Vermelho.
E pensava já em exterminá-los, se Moisés, o seu eleito, não intercedesse junto d’Ele e aplacasse a sua ira para os não destruir.
E contou-lhes mais uma parábola: «O Reino dos Céus é como o fermento que uma mulher pegou e escondeu em três porções de farinha, até que tudo ficasse fermentado». Jesus falava tudo isso em parábolas às multidões. Nada lhes falava sem usar de parábolas, para se cumprir o que foi dito pelo profeta: «Abrirei a boca para falar em parábolas; vou proclamar coisas escondidas desde a criação do mundo».
«Nada lhes falava sem usar de parábolas»
Rev. D. Josep Mª MANRESA Lamarca (Valldoreix, Barcelona, Espanha)Hoje, o Evangelho apresenta-nos Jesus predicando aos seus discípulos. E o faz do jeito que nele é habitual, através das parábolas, quer dizer, empregando imagens simples e comuns para explicar os grandes mistérios escondidos do Reino. Assim todo mundo podia entender, desde as pessoas com maior formação até as menos formadas.
«O Reino dos Céus é como um grão de mostarda...» (Mt 13,31). Os grãos de mostarda não se vêem, são muito pequenos, mas se temos cuidado deles e os regamos... Acabam se tornando em grandes árvores. «O Reino dos Céus é como o fermento que uma mulher pegou e escondeu em três porções de farinha...» (Mt 13,33). O fermento não se vê, mas se não estivesse aí, a massa não subiria. Assim também é a vida cristã, a vida da graça: não se percebe no exterior, não faz barulho, mas... Se você deixa que se introduza no seu coração, a graça divina vai fazendo frutificar a semente e transformando assim às pessoas pecadoras em santas.
Esta graça divina dá-se nos pela fé, pela oração, pelos sacramentos, pela caridade. Mas a vida da graça é, sobretudo, um dom que devemos esperar e desejar com humildade. Um dom que sábios e eruditos deste mundo não sabem valorar, mas que Deus Nosso Senhor quer fazer chegar aos humildes e simples.
Tomara que quando nos procure, encontre-nos não no grupo dos orgulhosos, mas naquele dos humildes, que se reconhecem fracos e pecadores, mas muito agradecidos e confiando na bondade do Senhor. Assim, o grão de mostarda chegará a ser uma grande árvore; assim o fermento da Palavra de Deus dará em nós frutos de vida eterna. Porque, «quanto mais se abaixa o coração pela humildade, mais se levanta até a perfeição» (São Agostinho).
Pensamentos para o Evangelho de hoje
«No tenha medo ao mundo paganizado, porque o Senhor nos procura justamente para que sejamos fermento, sal e luz no médio deste mundo. Não te preocupes, que o mundo não te fara dano, só se você quiser» (São Josemaría)
«A família que vive a alegria da fé, a comunica espontaneamente, é sal da terra e luz do mundo, é fermento para toada a sociedade» (Francisco)
«Sendo próprio do estado dos leigos viverem a sua vida no meio do mundo e dos assuntos profanos, eles são chamados por Deus a exercer a seu apostolado no mundo à maneira de fermento» (Catecismo da Igreja Católica, n° 940)
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