Uma equipe de 200 sacerdotes te comentam o Evangelho do dia
200 sacerdotes te comentam o Evangelho do dia
Meditando o Evangelho de hoje
Evangelho de hoje + homilía (de 300 palavras)
Josué disse aos filhos de Israel: «Aproximai-vos e ouvi as palavras do Senhor, vosso Deus». Depois continuou: «Por isto conhecereis que um Deus vivo está no meio de vós e expulsará da vossa frente os cananeus: Vereis a arca da aliança do Senhor, Deus de toda a terra, atravessar o Jordão à vossa frente. Quando os sacerdotes que transportam a arca do Senhor, Deus de toda a terra, tiverem tocado com os seus pés as águas do Jordão, estas serão divididas, pois as que descem do alto ficarão paradas, formando um só bloco».
Quando o povo saiu das suas tendas para atravessar o Jordão, já estavam à frente os sacerdotes que levavam a arca da aliança. Logo que os portadores da arca chegaram ao Jordão e os pés dos sacerdotes que levavam a arca tocaram na água, __ o Jordão transborda por todas as suas margens durante o tempo das ceifas __ as águas que desciam do alto pararam e formaram um bloco até uma grande distância, perto de Adamá, cidade vizinha de Sartã, enquanto as que desciam para o mar de Arabá, ou mar do Sal, se escoavam completamente. O povo atravessou em frente de Jericó. Os sacerdotes que levavam a arca da aliança do Senhor mantiveram-se firmes no leito seco do Jordão, até que todo o Israel passou a pé enxuto para o outro lado do rio.
O mar viu e recuou, o Jordão voltou atrás, os montes saltaram como carneiros, como cordeiros as colinas.
Que tens, ó mar, para fugires assim, e tu, Jordão, para voltares atrás? Montes, porque saltais como carneiros, e vós, colinas, como cordeiros?
Treme, ó terra, diante do Senhor, diante do Deus de Jacob, que transformou o rochedo em lago e a pedra em fonte de água.
»Ao sair dali, aquele servo encontrou um dos seus companheiros que lhe devia uma quantia irrisória. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’. O companheiro, caindo aos pés dele, suplicava: ‘Tem paciência comigo, e eu te pagarei’. Mas o servo não quis saber. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que estava devendo. Quando viram o que havia acontecido, os outros servos ficaram muito sentidos, procuraram o senhor e lhe contaram tudo. Então o senhor mandou chamar aquele servo e lhe disse: ‘Servo malvado, eu te perdoei toda a tua dívida, porque me suplicaste. Não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti? O senhor se irritou e mandou entregar aquele servo aos carrascos, até que pagasse toda a sua dívida. É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão».
Quando terminou essas palavras, Jesus deixou a Galiléia e foi para a região da Judéia, pelo outro lado do Jordão.
«Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim?»
Rev. D. Joan BLADÉ i Piñol (Barcelona, Espanha)Hoje, perguntar «quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim?» (Mt 18,21), é também perguntar: Estes a quem tanto amo, os vejo com tantas manias e caprichos que me chateiam, que me incomodam com frequência, não falam comigo... E isto se repete este dia e no outro dia. Senhor, até quando tenho que aguentar isso?
Jesus responde com a lição de paciência. Na realidade, os dois devedores coincidem quando dizem: «Tem paciência comigo» (Mt 18,26.29). Mas, enquanto o descontrole do malvado, que já ia sufocando o outro por pouca coisa, lhe ocasionaria a ruína moral e econômica, a paciência do rei, não só salva o devedor, sua família e os bens, como engrandece a personalidade do monarca e gera confiança na corte. A reação do rei, nos lábios de Jesus, nos recorda o livro dos Salmos: «Mas em ti se encontra o perdão, para seres venerado com respeito» (Sal 130,4).
Está claro que precisamos nos opor à injustiça, e, se necessário, energicamente (suportar o mal seria um indício de apatia ou covardia). Mas, a indignação é saudável quando nela não há egoísmo, nem ira, nem sandice, senão o desejo reto de defender a verdade. A autêntica paciência é a que nos leva a suportar misericordiosamente a contradição, a debilidade, as doenças, as faltas de oportunidade das pessoas, dos acontecimentos ou das coisas. Ser paciente equivale a dominar-se a si mesmo. As pessoas susceptíveis ou violentas não podem ser pacientes porque nem pensam nem são donos de si mesmos.
A paciência é uma virtude cristã porque faz parte da mensagem do Reino dos Céus, e se forja na experiência de que todos nós temos defeitos. Se Paulo nos exorta a nos suportarmos uns aos outros (cf. Col 3,12-13), Pedro nos recorda que a paciência do Senhor nos dá a oportunidade de nos salvarmos (cf. 2 Pe 3,15).
Certamente, quantas vezes a paciência do bom Deus nos perdoou no confessionário! Sete vezes? Setenta vezes sete? Quiçá mais!
Pensamentos para o Evangelho de hoje
«Se buscar um exemplo de paciência, encontrara o melhor deles na Cruz. Grande foi a paciência de Cristo na cruz» (São Tomás de Aquino)
«O Senhor toma-se seu tempo. Mas incluso Ele, nesta relação conosco, tem muita paciência. E espera por nós até o final da vida! Pensemos no bom ladrão, que justo ao final, reconheceu a Deus» (Francisco)
«Os leigos recebem a vocação admirável e os meios que permitem ao Espírito produzir neles frutos cada vez mais abundantes. De facto, todas as suas atividades, orações, iniciativas apostólicas, a sua vida conjugal e familiar, o seu trabalho de cada dia, os seus lazeres do espírito e do corpo, se forem vividos no Espírito de Deus, e até as provações da vida se pacientemente suportadas, tudo se transforma em “sacrifício espiritual, agradável a Deus por Jesus Cristo”. Na celebração eucarística, todas estas oblações se unem à do Corpo de Senhor, para serem piedosamente oferecidas ao Pai (...).» (Catecismo da Igreja Católica, n° 901)
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