Uma equipe de 200 sacerdotes te comentam o Evangelho do dia
200 sacerdotes te comentam o Evangelho do dia
Meditando o Evangelho de hoje
Evangelho de hoje + homilía (de 300 palavras)
Vós, ó Deus, sois o meu refúgio: Porque me abandonastes? Porque hei-de andar triste, sob a opressão do inimigo?
Enviai a vossa luz e verdade, sejam elas o meu guia e me conduzam à vossa montanha santa e ao vosso santuário.
E eu irei ao altar de Deus, a Deus que é a minha alegria. Ao som da cítara Vos louvarei, Senhor, meu Deus.
«Quem dizem as multidões que eu sou?(...) E vós, quem dizeis que eu sou?»
Rev. D. Pere OLIVA i March (Sant Feliu de Torelló, Barcelona, Espanha)Hoje, no Evangelho, há dois interrogantes que o mesmo Maestro formula a todos. O primeiro interrogante pede uma resposta estatística, aproximada: «Quem dizem as multidões que eu sou?» (Lc 9,18). Faz que giremos ao redor e contemplemos como resolvem a questão os outros: os vizinhos, os colegas de trabalho, os amigos, os familiares mais próximos... Olhamos o entorno e sentimo-nos mais ou menos responsáveis ou próximos -depende dos casos- de algumas dessas respostas que formulam quem têm relação conosco e com nosso âmbito, as pessoas... E a resposta diz-nos muito, informa-nos, situa-nos e faz que tomemos consciência daquilo que desejam, precisam, buscam os que vivem ao nosso lado. Ajuda-nos a sintonizar, a descobrir com o outro, um ponto de encontro para ir além...
Há uma segunda interrogação que pede por nós: «E vós, quem dizeis que eu sou?» (Lc 9,20). É uma questão fundamental que chama à porta, que mendiga a cada um de nós: uma adesão ou uma rejeição; uma veneração ou uma indiferença; caminhar com Ele e Nele ou finalizar numa aproximação de simples simpatia... Esta questão é delicada, é determinante porque nos afeta. Que dizem nossos lábios e nossas atitudes? Queremos ser fiéis àquele que é e dá sentido ao nosso ser? Há em nós uma sincera disposição a seguí-lo nos caminhos da vida? Estamos dispostos a acompanhá-lo à Jerusalém da cruz e da glória?
«É um caminho de cruz e ressurreição (...). A cruz é exaltação de Cristo. Disse-o Ele mesmo: Quando seja levantado, atrairei a todos para mim. (...) A cruz, pois, é glória e exaltação de Cristo» (São André de Creta). Dispostos para avançar para Jerusalém? Somente com Ele e Nele, verdade?
Pensamentos para o Evangelho de hoje
«Ah!, meu Deus!, que a maioria dos homens hoje continue gritando: "Não a este, mas a Barrabás", cada vez que desprezam Cristo por prazer, por pontos de honra, por uma saída de cólera» (Santo Afonso Mª de Ligorio)
«O acontecimento da Cruz só revela o seu pleno significado se 'este homem', que sofreu e morreu na Cruz, 'era verdadeiramente o Filho de Deus', usando as palavras pronunciadas pelo centurião antes do Crucificado» (Bento XVI)
«Porque foram os nossos crimes que fizeram nosso Senhor Jesus Cristo suportar o suplício da cruz, é evidente que aqueles que mergulham na desordem e no mal ‘crucificam de novo em seu coração, tanto quanto deles depende, o Filho de Deus, pelos seus pecados, expondo-O à ignomínia’ (Hb 6,6) (…)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 598)