Uma equipe de 200 sacerdotes te comentam o Evangelho do dia
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Meditando o Evangelho de hoje
Evangelho de hoje + homilía (de 300 palavras)
Ouviu então uma voz que lhe dizia: «Que fazes tu aqui, Elias?». Ele respondeu: «Ardo em zelo por Vós, Senhor, Deus do Universo, porque os filhos de Israel abandonaram a vossa aliança, derrubaram os vossos altares e mataram à espada os vossos profetas. Fiquei eu só, mas procuram tirar-me a vida». Disse-lhe o Senhor: «Vai pelo caminho do deserto e regressa a Damasco. Chegando lá, ungirás Hazael como rei de Aram; depois, Jeú, filho de Namsi, como rei de Israel; e Eliseu, filho de Safat, de Abel-Meola, como profeta em teu lugar».
Não escondais de mim o vosso rosto, nem afasteis com ira o vosso servo. Não me rejeiteis nem me abandoneis, meu Deus e meu Salvador.
Espero vir a contemplar a bondade do Senhor na terra dos vivos. Confia no Senhor, sê forte. Tem coragem e confia no Senhor.
»Foi dito também: ‘Quem despedir sua mulher dê-lhe um atestado de divórcio’. Ora, eu vos digo: todo aquele que despedir sua mulher — fora o caso de união ilícita — faz com que ela se torne adúltera; e quem se casa com a mulher que foi despedida comete adultério».
«Todo aquele que olhar para uma mulher com o desejo de possuí-la, já cometeu adultério»
P. Josep LIÑÁN i Pla SchP (Sabadell, Barcelona, Espanha)Hoje Jesus continua aprofundando na exigência do Sermão da Montanha. Não muda a Lei, senão que lhe dá plenitude; por isso a sua observância é mais que um simples cumprimento de umas condições mínimas para tener em regra os papeis. Deus dá-nos a Lei do amor para chegar ao cume, mas nós procuramos sempre o modo de convertê-la na lei do mínimo esforço. Deus pede-nos muito…! Sim, mas também nos deu o máximo que pode dar, já que se deu a si mesmo.
Hoje, Jesus Cristo aponta alto ao manifestar a sua autoridade sobre o sexto e o nono mandamento, os preceitos que fazem referência à sexualidade e à pureza de pensamento. A sexualidade é uma linguagem humana para significar o amor e a aliança, pelo tanto, não pode ser banalizada, como tampouco podemos converter os outros em objetos de prazer. E nem tão só com o pensamento! Daqui esta afirmação tão severa de Jesus: « Todo aquele que olhar para uma mulher com o desejo de possuí-la, já cometeu adultério com ela em seu coração» (Mt 5,28). É preciso, pois, cortar o mal de raiz e evitar pensamentos e ocasiões que nos levariam a obrar o que Deus aborrece; isto é o que querem indicar tais palavras, que podem parecer-nos radicais e exageradas, mas que os ouvintes de Jesus entendiam na sua expressividade: tira, corta, expulsa...
Finamente, a dignidade do matrimonio deve ser sempre protegida, pois faz parte do projeto de Deus para o homem e a mulher, para que no amor e na mutua doação se convertam numa só carne e ao mesmo tempo é signo e participação na Aliança de Cristo com a Igreja. O cristão não pode viver a relação homem-mulher nem a vida conjugal segundo o espírito mundano: «Não deveis crer que por haver escolhido o estado matrimonial vos é permitido continuar com uma vida mundana e abandonar-vos à ociosidade e à preguiça; ao contrario, por isso mesmo obriga-vos a trabalhar com maior esforço e a velar com mais cuidado pela vossa salvação» (São Basílio).
Pensamentos para o Evangelho de hoje
«Os apetites são inflamados pela sensualidade do olhar, e os olhos, acostumados a olhar descaradamente o próximo por se estar ocioso, inflamam desejos impuros» (Clemente de Alexandria)
«O adultério, como o roubo, a corrupção e todos os outros pecados, são concebidos primeiro na nossa intimidade e, uma vez feita a escolha errada no coração, são postos em prática através de comportamentos concretos. Vamos pensar um pouco sobre isso: sobre os maus pensamentos que vêm nesta linha» (Francisco)
«Jesus veio restaurar a criação na pureza das suas origens. No sermão da montanha, interpreta de modo rigoroso o desígnio de Deus: ‘Ouvistes que foi dito: "Não cometerás adultério". Eu, porém, digo-vos: Todo aquele que olhar para uma mulher, desejando-a, já cometeu adultério com ela no seu coração’ (Mt 5, 27-28). Não separe o homem o que Deus uniu (Cf. Mt 19, 6). A Tradição da Igreja entendeu o sexto mandamento como englobando o conjunto da sexualidade humana» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.336)
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