Uma equipe de 200 sacerdotes te comentam o Evangelho do dia
200 sacerdotes te comentam o Evangelho do dia
Meditando o Evangelho de hoje
Evangelho de hoje + homilía (de 300 palavras)
O homem natural não aceita as coisas que vêm do Espírito de Deus, pois são loucura para ele. Não pode entendê-las, porque só podem ser julgadas com critério espiritual. Mas o homem espiritual julga todas as coisas, enquanto ele próprio não é julgado por ninguém. Na verdade, quem conheceu o pensamento do Senhor, para que O possa instruir? Nós, porém, temos o pensamento de Cristo.
Graças Vos dêem, Senhor, todas as criaturas e bendigam-Vos os vossos fiéis. Proclamem a glória do vosso reino e anunciem os vossos feitos gloriosos;
Para darem a conhecer aos homens o vosso poder, a glória e o esplendor do vosso reino. O vosso reino é um reino eterno, o vosso domínio estende-se por todas as gerações.
O Senhor é fiel à sua palavra e perfeito em todas as suas obras. O Senhor ampara os que vacilam e levanta todos os oprimidos.
«Eles ficavam maravilhados com os seus ensinamentos, pois sua palavra tinha autoridade»
Rev. D. Joan BLADÉ i Piñol (Barcelona, Espanha)Hoje vemos como a atividade de ensinar foi, para Jesus, a missão central de sua vida pública. Porém a pregação de Jesus era muito diferente da dos outros mestres e isso fazia com que as pessoas se espantassem e se admirassem. Certamente, ainda que o Senhor não tivesse estudado (cf. Jo 7,15), desconcertava a todos com sua doutrina, porque «falava com autoridade» (Lc 4,32). Seu estilo possuía a autoridade de quem se sabia o “Santo de Deus”.
Precisamente aquela autoridade no seu falar era o que dava força a sua linguagem. Utilizava imagens vivas e concretas, sem silogismos nem definições; palavras e imagens que extraía da própria natureza quando não das Sagradas Escrituras. Não há dúvida de que Jesus era um bom observador, homem próximo das situações humanas: ao mesmo tempo em que o vemos ensinando, também o contemplamos perto das pessoas fazendo-lhes o bem (curando as doenças e expulsando demônios, etc.). Lia no livro da vida diária as experiências que depois lhe serviriam para ensinar. Ainda que fosse um material tão simples e “rudimentar”, a palavra do Senhor era sempre profunda, inquietante, radicalmente nova, definitiva.
O mais admirável da fala de Jesus Cristo, era esse saber harmonizar a autoridade divina com a mais incrível simplicidade humana. Autoridade e simplicidade eram possíveis em Jesus graças ao conhecimento que possuía do Pai e de sua relação de amorosa obediência a Ele (cf. Mt 11,25-27). Esta relação com o Pai é o que explica a harmonia única entre a grandeza e a humildade. A autoridade de seu falar não se ajustava aos parâmetros humanos; não havia disputa, nem interesses pessoais ou desejo de sobressair. Era uma autoridade que se manifestava tanto na sublimidade da palavra ou da ação como na humildade e simplicidade. Não houve nos seus lábios nem alabança pessoal, nem soberba nem gritos. Mansidão, doçura, compreensão, paz, serenidade, misericórdia, verdade, luz, justiça... Foi o aroma que rodeava a autoridade de seus ensinos.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
«Tudo vem do amor, tudo está ordenado para a salvação do homem, Deus não faz nada que não seja para este fim» (Santa Catarina de Sena)
«O Evangelho é a palavra da vida: não oprime as pessoas, pelo contrário, liberta aqueles que são escravos de tantos espíritos malignos deste mundo: tanto o espírito de vaidade, o apego ao dinheiro, o orgulho, a sensualidade» (Francisco)
«A permissão divina do mal físico e do mal moral é um mistério, que Deus esclarece por seu Filho Jesus Cristo, morto e ressuscitado para vencer o mal. A fé dá-nos a certeza de que Deus não permitiria o mal, se do próprio mal não fizesse sair o bem, por caminhos que só na vida eterna conheceremos plenamente» (Catecismo da Igreja Católica, nº 324)