Uma equipe de 200 sacerdotes te comentam o Evangelho do dia
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Meditando o Evangelho de hoje
Evangelho de hoje + homilía (de 300 palavras)
Esta é a aliança que estabelecerei com a casa de Israel depois daqueles dias – diz o Senhor –: Hei-de imprimir as minhas leis no seu espírito e gravá-las no seu coração; Eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Ninguém terá de instruir o seu próximo nem o seu irmão, dizendo: ‘Conhece o Senhor’. Porque todos Me conhecerão, desde o maior ao mais pequeno. Serei indulgente para com as suas faltas e não mais recordarei os seus pecados». Assim, ao falar de nova aliança, Deus declara antiquada a primeira. Ora aquilo que se torna antigo e envelhece está prestes a desaparecer.
Encontraram-se a misericórdia e a fidelidade, abraçaram-se a paz e a justiça. A fidelidade vai germinar da terra e a justiça descerá do Céu.
O Senhor dará ainda o que é bom e a nossa terra produzirá os seus frutos. A justiça caminhará à sua frente e a paz seguirá os seus passos.
«Jesus subiu a montanha e chamou os que ele quis»
Rev. D. Jordi POU i Sabater (Sant Jordi Desvalls, Girona, Espanha)Hoje o Evangelho condensa a teologia da vocação cristã: O Senhor elege os que quer para estarem com Ele ou para os enviar como apóstolos (cf. Mc 3,13-14). Em primeiro lugar, escolheu-os: antes da criação do mundo, destinou-nos a sermos santos (cf. Ef 1,4). Ama-nos em Cristo, e é nele que nos modela, dando-nos qualidades para sermos seus filhos. Apenas face à vocação se entendem as nossas qualidades; a vocação é o “papel” que nos deu na redenção. É no descobrimento do íntimo “porquê” da minha existência, quando me sinto plenamente ”eu”, quando vivo a minha vocação.
E para que somos chamados? Para estarmos com Ele. Esta chamada implica correspondência: «Um dia —não quero generalizar, abre o seu coração ao Senhor e conta-lhe a sua história—, provávelmente um amigo, um cristão igual a você, descobriu-lhe um panorama profundo e novo, sendo ao mesmo tempo velho como o Evangelho. E lhe sugira a possibilidade de se empenhar seriamente em seguir a Cristo, em ser apóstolo de apóstolos. Talvez tenha então perdido a tranquilidade e não a recupere, convertida em paz, até que, livremente, porque quis —que é a razão mais sobrenatural—, responda que sim a Deus. E chega a alegria, magnífica, constante, que apenas desaparece quando se afaste dele» (São Josémaria).
É dom, mas também tarefa: Santidade mediante a oração e os sacramentos e, além disso, luta pessoal. «Todos os fieis, de qualquer estado e condição de vida, estão chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição na caridade, santidade que, mesmo na sociedade terrena, promove um modo mais humano de viver» (Concílio Vaticano II).
Assim, podemos sentir a missão apostólica: levar Cristo aos outros; tê-lo e levá-lo. Hoje podemos considerar mais atentamente a chamada e afinar algum detalhe da nossa resposta de amor.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
«‘Exorto-vos a apresentar os vossos corpos’ (Rom 12,1). Orando assim, o Apóstolo eleva todos os homens à dignidade do sacerdócio; exorta todos a apresentarem os seus corpos como sacrifício vivo» (São Pedro Crisólogo)
«O bem tende sempre a se comunicar. Ao comunicá-lo, o bem se enraíza e se desenvolve (...). Não deveriamos de nos surpreender entao com algumas expressões de São Paulo: ‘O amor de Cristo nos urge’ (2Cor 5,14); ‘Ai de mim se não proclamava o Evangelho!’ (1Cor 9,16)» (Francisco)
«Desde o princípio da sua vida pública, Jesus escolheu alguns homens, em número de doze, para andarem com Ele e participarem na sua missão; Deu-lhes parte na sua autoridade ‘e enviou-os a pregar o Reino de Deus e a fazer curas’ (Lc 9, 2) (…)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 551)
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