Uma equipe de 200 sacerdotes te comentam o Evangelho do dia
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Meditando o Evangelho de hoje
Evangelho de hoje + homilía (de 300 palavras)
Só há um sábio, que é muito para temer: Aquele que está sentado no seu trono. Foi o próprio Senhor quem criou a sabedoria, a viu e avaliou, a derramou sobre todas as suas obras, em toda a criatura, segundo a sua generosidade, e a comunicou àqueles que O amam.
Firmou o universo, que não vacilará. É firme o vosso trono desde sempre, Vós existis desde toda a eternidade.
Os vossos testemunhos são dignos de toda a fé, a santidade habita na vossa casa para todo o sempre.
Jesus lhes respondeu: «Ó geração sem fé! Até quando vou ficar convosco? Até quando vou suportar-vos? Trazei-me o menino!». Levaram-no. Quando o espírito viu Jesus, sacudiu violentamente o menino, que caiu no chão e rolava espumando. Jesus perguntou ao pai: «Desde quando lhe acontece isso? O pai respondeu: «Desde criança. Muitas vezes, o espírito já o lançou no fogo e na água, para matá-lo. Se podes fazer alguma coisa, tem compaixão e ajuda-nos». Jesus disse: «Se podes…? Tudo é possível para quem crê». Imediatamente, o pai do menino exclamou: «Eu creio! Ajuda-me na minha falta de fé».
Vendo Jesus que a multidão se ajuntava ao seu redor, repreendeu o espírito impuro: «Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: sai do menino e nunca mais entres nele». O espírito saiu, gritando e sacudindo violentamente o menino. Este ficou como morto, tanto que muitos diziam: «Morreu!». Mas Jesus o tomou pela mão e o levantou; e ele ficou de pé. Depois que Jesus voltou para casa, os discípulos lhe perguntaram, em particular: «Por que nós não conseguimos expulsá-lo?». Ele respondeu: «Essa espécie só pode ser expulsa pela oração».
«Ajuda-me na minha falta de fé»
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench (Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)Hoje contemplamos — mais uma vez!— o Senhor solicitado pela gente («correu para saudá-lo») e, por sua vez, Ele solícito da gente, sensível as suas necessidades. Em primeiro lugar quando suspeita que alguma coisa está acontecendo, se interessa pelo problema. Intervém um dos protagonistas, isto é, o pai de um jovem que está possuído por um espírito maligno: «Mestre, eu trouxe a ti o meu filho que tem um espírito mudo. Cada vez que o espírito o agride, joga-o no chão, e ele começa a espumar, range os dentes e fica completamente duro» (Mc 9,17-18).
É terrível o mal que o Diabo pode chegar a fazer! Uma criatura sem caridade. — Senhor, temos que rezar!: «Libra-nos do mal» Não se entende, como hoje em dia, pode haver vozes que dizem que o Diabo não existe, ou outros que lhe rendem algum tipo de culto... É absurdo! Nós temos que tirar uma lição de tudo isto: não se pode brincar com fogo!
«Eu pedi aos teus discípulos que o expulsassem, mas eles não conseguiram». (Mc 9,18). Quando Jesus ouve essas palavras, sente grande desgosto. Desgosta-se, sobretudo, pela falta de fé... E lhes falta fé porque tem que rezar mais: «Essa espécie só pode ser expulsa pela oração» (Mc 9,29).
A oração é um diálogo “íntimo” com Deus. João Paulo II tem afirmado que «a oração supõe sempre uma espécie de encobrimento com Cristo em Deus. Só nesse “encobrimento” atua o Espírito Santo» Em um ambiente íntimo de encobrimento se pratica a assiduidade amistosa com Jesus, a partir da qual se gera o incremento de confiança Nele, quer dizer, o aumento da fé.
Mas esta fé, que move montanhas e expulsa espíritos maliciosos («Tudo é possível para quem crê») é, sobretudo, um dom de Deus. Nossa oração, em todo caso, nos coloca em disposição para receber o dom. Mas a esse dom temos que implorá-lo: «Eu creio! Ajuda-me na minha falta de fé» (Mc 9,24). A resposta de Cristo não se fará “rogar”!.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
«Nós tínhamos ficado indignos de orar, mas Deus, pela sua bondade, nos permite falar com Ele. Nossa oração é o incenso que mais lhe agrada» (São João Mª Vianney)
«A palavra de Deus é palavra de amor, palavra purificadora: expulsa os espíritos de temor, soledade e oposição a Deus; assim purifica nossa alma e nos dá paz interior» (Bento XVI)
«(…) Para viver, crescer e perseverar até ao fim na fé, temos de a alimentar com a Palavra de Deus; temos de pedir ao Senhor que no-la aumente (37); ela deve ‘agir pela caridade’ (Gal 5,6), ser sustentada pela esperança (39) e permanecer enraizada na fé da Igreja» (Catecismo da Igreja Católica, nº 162)
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