Uma equipe de 200 sacerdotes te comentam o Evangelho do dia
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Meditando o Evangelho de hoje
Evangelho de hoje + homilía (de 300 palavras)
Se o ministério da morte, gravado com letras sobre a pedra, se revestiu de tal glória, que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos no rosto de Moisés, por causa do esplendor do seu rosto, __ esplendor, aliás, passageiro __ quanto mais glorioso não há-de ser o ministério do Espírito? Se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais glorioso será o ministério da justificação. Na verdade, sob este aspecto, comparada com esta glória eminentemente superior, desvaneceu-se a glória do primeiro ministério. Se o que era passageiro foi glorioso, muito mais glorioso será o que é permanente.
Moisés e Aarão estão entre os seus sacerdotes e Samuel entre os que invocam o seu nome; invocavam o Senhor e Ele os atendia.
Falava-lhes da coluna de nuvem; eles observavam os seus mandamentos e os preceitos que lhes dera.
Senhor, nosso Deus, Vós os atendestes, fostes para eles um Deus paciente, embora castigásseis as suas faltas.
Aclamai o Senhor, nosso Deus, e prostrai-vos diante da sua montanha santa: é santo o Senhor, nosso Deus.
«Não vim para abolir, mas para cumprir»
Rev. D. Miquel MASATS i Roca (Girona, Espanha)Hoje escutamos do Senhor: «Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas; (...), não vim para abolir, mas para cumprir» (Mt 5,17). No Evangelho de hoje, Jesus ensina que o Antigo Testamento é parte da Revelação divina: Deus no início deu-se a conhecer aos homens através dos profetas. O Povo escolhido reunia-se nos sábados na sinagoga para escutar a Palavra de Deus. Assim como um bom israelita conhecia as Escritura e as punha em prática, aos cristãos convêm a meditação freqüente —diária, se fosse possível— das Escrituras.
Em Jesus temos a plenitude da Revelação. Ele é o Verbo, a Palavra de Deus, que se fez homem (cf. Jo 1,14), que vem a nós para dar-nos a conhecer quem é Deus e quanto nos ama. Deus espera do homem uma resposta de amor, manifestada no cumprimento dos seus ensinos: «Se me amais, observareis os meus mandamentos» (Jo 14,15).
No texto do Evangelho de hoje encontramos uma boa explicação na Primeira Carta de São João: «Pois amar a Deus consiste nisto: que observemos os seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados» (1Jo 5,3). Observar os mandamentos de Deus garante que lhe amamos com obras e de verdade. O amor não é só um sentimento, senão que —também— pede obras, obras de amor, viver o duplo preceito da caridade.
Jesus nos ensina a malicia do escândalo: «Quem desobedecer a um só destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar os outros, será considerado o menor no Reino dos Céus» (Mt 5,19). ‘Eu conheço a Deus’, mas não observa os seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele» (1Jo2,4).
Também ensina a importância do bom exemplo: «Quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus» (Mt 5,19). O bom exemplo é o primeiro elemento do apostolado cristão.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
«Um mandato, por mais suave que seja, torna-se duro quando imposto por um coração tirânico e cruel, mas torna-se fácil quando é o Amor quem o ordena» (São Francisco de Sales)
«A lei é a sabedoria. A sabedoria é a arte de ser homem, a arte de poder viver bem e poder morrer bem. E só se pode viver e morrer bem quando a verdade foi recebida e quando a verdade nos mostra o caminho» (Bento XVI)
«O cumprimento perfeito da Lei só podia ser obra do divino Legislador, nascido sujeito à Lei na pessoa do Filho (362). Em Jesus, a Lei já não aparece gravada em tábuas de pedra, mas ‘no íntimo do coração’ (Jr 31,33) (…)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 580)
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