Uma equipe de 200 sacerdotes te comentam o Evangelho do dia
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Meditando o Evangelho de hoje
Evangelho de hoje + homilía (de 300 palavras)
A arma dos fortes foi destruída e os fracos foram revestidos de força. Os que viviam na abundância andam em busca de pão e os que tinham fome foram saciados. A mulher estéril deu à luz muitos filhos e a mãe fecunda deixou de conceber.
É o Senhor quem dá a morte e dá a vida, faz-nos descer ao túmulo e de novo nos levanta. É o Senhor quem despoja e enriquece, é o Senhor quem humilha e exalta.
Levanta do chão os que vivem prostrados, retira da miséria os indigentes; fá-los sentar entre os príncipes e destina-lhes um lugar de honra.
Maria ficou três meses com Isabel. Depois, voltou para sua casa».
«A minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador»
Rev. D. Francesc PERARNAU i Cañellas (Girona, Espanha)Hoje, o Evangelho da Missa apresenta à nossa consideração o Magnificat, que Maria entoou, repleta de alegria, em casa da sua parente Isabel, mãe de João Batista. As palavras de Maria trazem-nos reminiscências de outros cânticos bíblicos, que Ela bem conhecia e tinha recitado e contemplado em tantas ocasiões. Porém, agora aquelas mesmas palavras têm, nos seus lábios, um sentido muito mais profundo: o espírito da Mãe de Deus transparece nelas e elas mostram-nos a pureza do seu coração. A Igreja fá-las suas, todos os dias, na Liturgia das Horas quando, ao rezar Vésperas, dirige ao céu aquele mesmo canto com que Maria se alegrava, bendizia e dava graças a Deus por toda a Sua magnanimidade.
Maria obteve a graça mais extraordinária que nunca nenhuma outra mulher recebeu nem receberá: foi eleita por Deus, entre todas as mulheres da História, para ser a Mãe daquele Messias Redentor que a Humanidade esperava há séculos. É a mais elevada honra jamais concedida a um ser humano, e Ela recebe-a com total singeleza e humildade, dando-se conta de que tudo é graça, dádiva, e que Ela nada é perante a imensidão do poder e da grandeza de Deus, que Nela fez coisas grandiosas (Lc 1,49). Uma grande lição de humildade para todos nós, filhos de Adão e herdeiros de uma natureza humana profundamente marcada por aquele pecado original, cujas conseqüências arrastamos, dia após dia.
Estamos já a chegar ao fim do tempo do Advento, tempo de conversão e de purificação. Hoje é Maria quem nos ensina o melhor caminho. Meditar a oração da nossa Mãe – querendo fazê-la nossa – nos ajudará a ser mais humildes. Santa Maria nos ajudará, se o pedimos com confiança.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
«Maria disse: 'A minha alma proclama a grandeza do Senhor.' Por isso —ela diz— ofereço todas as forças da alma em ação de graças e dedico-me com todo o meu ser, os meus sentidos e a minha inteligência para contemplar com gratidão a grandeza daquele que não tem fim» (São Beda o Venerável)
«Na casa de Isabel e Zacarías, ouvimos o “Magnificat”, este grande poema que nos chega dos labios, ou melhor, do coração de Maria, inspirado pelo Espírito Santo. ‘A minha alma engrandece ao Senhor’… Maria é grande precisamente porque não quis tornar-se grande” (Bento XVI)
«Adorar a Deus é reconhecer, com respeito e submissão absoluta, o “nada da criatura”, que só por Deus existe. Adorar a Deus é, como Maria no “Magnificat”, louvá-Lo, exaltá-Lo e humilhar-se, confessando com gratidão que Ele fez grandes coisas e que o seu Nome é santo (...)» (Catecismo da Igreja Católica, n. 2.097)
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