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Meditando o Evangelho de hoje
Evangelho de hoje + homilía (de 300 palavras)
David mandou emissários para que a trouxessem. Ela veio ao seu encontro e depois voltou para sua casa. A mulher concebeu e mandou informar David: «Estou grávida». Então David enviou esta mensagem a Joab: «Manda-me Urias, o hitita». E Joab mandou Urias a David. Quando Urias chegou, David pediu-lhe informações de Joab, do exército e da guerra. Depois disse-lhe: «Desce a tua casa e descansa um pouco».
Urias saiu do palácio real e atrás dele seguiu um presente do rei. Urias deitou-se à porta do palácio, com todos os servos do rei, mas não desceu a sua casa. Foram informar David: «Urias não desceu a sua casa». No dia seguinte, David convidou Urias para comer e beber consigo e fez que se embriagasse. Pela tarde, Urias saiu e foi deitar-se no seu leito, com os servos do rei, e não desceu a sua casa. Na manhã seguinte, David escreveu uma carta a Joab e enviou-lha por meio de Urias. Ele escreveu nessa carta: «Coloca Urias no ponto mais perigoso da batalha e depois retirai-vos, para que seja atingido e morra». Joab, que cercava a cidade, colocou Urias num local onde sabia que estavam os guerreiros mais valentes. Os que defendiam a cidade saíram para atacar Joab e morreram alguns do exército, entre os oficiais de David. E morreu também Urias, o hitita.
Porque eu reconheço os meus pecados e tenho sempre diante de mim as minhas culpas. Pequei, Senhor, contra Vós, e fiz o mal diante dos vossos olhos.
Assim é justa a vossa sentença e recto o vosso julgamento. Porque eu nasci na culpa e minha mãe concebeu-me em pecado.
Fazei-me ouvir uma palavra de júbilo e de alegria e exultem meus ossos que triturastes. Desviai o vosso rosto das minhas faltas e purificai-me de todos os meus pecados.
Jesus dizia-lhes: «Com que ainda podemos comparar o Reino de Deus? Com que parábola podemos apresentá-lo? É como um grão de mostarda que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes. Mas, depois de semeada, cresce e se torna maior que todas as outras hortaliças, com ramos grandes a tal ponto que os pássaros do céu podem fazer seus ninhos em sua sombra». Jesus lhes anunciava a palavra usando muitas parábolas como estas, de acordo com o que podiam compreender. Nada lhes falava sem usar parábolas. Mas, quando estava a sós com os discípulos, lhes explicava tudo.
«O Reino de Deus é como quando alguém lança a semente na terra e a terra produz o fruto por si mesma»
Rev. D. Jordi PASCUAL i Bancells (Salt, Girona, Espanha)Hoje, Jesus fala às pessoas de uma experiência muito próxima das suas vidas: «Um homem lança a semente na terra (…); a semente germina e cresce (…). A terra produz o fruto por si mesma: primeiro aparecem as folhas, depois a espiga e, finalmente, os grãos que enchem a espiga» (Mc 4,26-28). Refere-se, com estas palavras, ao Reino de Deus, que consiste na «santidade e graça, Verdade e Vida, justiça, amor e paz» (Prefácio da Solenidade de Cristo Rei), que Jesus Cristo nos veio trazer. Este Reino tem de ser uma realidade, em primeiro lugar dentro de cada um de nós; depois, no nosso mundo.
Pelo Batismo, Jesus semeou, na alma de cada cristão, a graça, a santidade, a Verdade… Temos de fazer crescer esta semente para que frutifique em abundância de boas obras: de serviço e caridade, de amabilidade e generosidade, de sacrifício para cumprir bem o nosso dever de cada dia e para fazer felizes aqueles que nos rodeiam, de oração constante, de perdão e compreensão, de esforço para crescer em virtudes, de alegria…
Assim, este Reino de Deus – que começa dentro de cada um – se estenderá a nossa família, a nossa cidade, a nossa sociedade, ao nosso mundo. Porque quem vive assim, «que faz senão preparar o caminho do Senhor (…), a fim de que nele penetre a força da graça, que o ilumine a luz da verdade, que faça retos os caminhos que conduzem a Deus?» (São Gregório Magno).
A semente começa pequena, como «um grão de mostarda que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes. Mas, depois de semeada, cresce e se torna maior que todas as outras hortaliças» (Mc 4,31-32). Porém, a força de Deus difunde-se e cresce com um vigor surpreendente. Como nos primeiros tempos do Cristianismo, Jesus pede-nos hoje que difundamos o seu Reino por todo o mundo.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
«Semeia tu também na tua horta a Cristo, na qual faça florescer a beleza das tuas obras e se respire o multiforme olor das diversas vir¬tudes» (Santo Ambrósio de Milão)
«A debilidade é a força da semente, ao morrer chega á sua máxima potência. Assim é o reino de Deus: uma realidade humanamente pequena, composta pelos pobres de coração, pelos que não confiam só na sua própria força, senão na do amor de Deus» (Bento XVI)
«A vocação própria dos leigos consiste precisamente em procurar o Reino de Deus ocupando-se das realidades temporais e ordenando-as segundo Deus [...]. Pertence-lhes, de modo particular, iluminar e orientar todas as realidades temporais a que estão estreitamente ligados, de tal modo que elas sejam realizadas e prosperem constantemente segundo Cristo, para glória do Criador e Redentor» (438) (Catecismo da Igreja Católica, nº 898)
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