Uma equipe de 200 sacerdotes te comentam o Evangelho do dia
200 sacerdotes te comentam o Evangelho do dia
Meditando o Evangelho de hoje
Evangelho de hoje + homilía (de 300 palavras)
Por isso o meu coração se alegra e a minha alma exulta e até o meu corpo descansa tranquilo. Vós não abandonareis a minha alma na mansão dos mortos, nem deixareis o vosso fiel sofrer a corrupção.
Dar-me-eis a conhecer os caminhos da vida, alegria plena em vossa presença, delícias eternas à vossa direita.
»Aprendei da figueira a lição: quando seus ramos vicejam e as folhas começam a brotar, sabeis que o verão está perto. Vós, do mesmo modo, quando virdes acontecer estas coisas, ficai sabendo que está próximo, às portas. Em verdade vos digo: esta geração não passará até que tudo isso aconteça. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão. Ora, quanto àquele dia ou hora, ninguém tem conhecimento, nem os anjos do céu, nem mesmo o Filho. Só o Pai».
«Está próximo»
Rev. D. Pedro IGLESIAS Martínez (Ripollet, Barcelona, Espanha)Hoje, recordamos como a Igreja nos preparava, ao começar o ano litúrgico, para a primeira vinda de Cristo, que nos traz a salvação. A duas semanas do final do ano, prepara-nos para a segunda vinda, aquela em que se pronunciará a última e definitiva palavra sobre cada um de nós.
Perante o Evangelho de hoje podemos pensar que ainda vem longe, mas «Ele está próximo» (Mc 13,29). E, contudo, na nossa sociedade é incômodo -até incorreto!- aludir à morte. Porém, não podemos falar de ressurreição sem pensar que temos de morrer. O fim do mundo, para cada um de nós, ocorre no dia em que falecermos, momento em que terminará o tempo que nos foi dado para optar. O Evangelho é sempre uma Boa Nova e o Deus de Cristo é Deus de Vida: porquê esse medo?; talvez pela nossa falta de esperança?
Diante da rapidez com que esse juízo chegará, temos de saber converter-nos em juizes severos, não dos outros, mas de nós próprios. Não cair no engano da auto-justificação, do relativismo ou do -eu não acho que seja assim-... Jesus Cristo se nos dá através da Igreja e, com Ele, os meios e recursos para que esse juízo universal não seja o dia da nossa condenação, mas um espetáculo muito interessante, em que finalmente, se tornarão públicas as verdades mais ocultas dos conflitos que tanto atormentaram os homens.
A Igreja anuncia que temos um salvador, Cristo, o Senhor. Menos medos e mais coerência na nossa atuação, de acordo com aquilo em que cremos! «Quando chegarmos à presença de Deus, nos perguntarão duas coisas: se estávamos na Igreja e se trabalhávamos na Igreja; Tudo o resto não tem valor» (São J.H. Newman). A Igreja não só nos ensina uma forma de morrer, mas também uma de forma de viver para poder ressuscitar. Porque o que prega não é a sua mensagem, mas a Daquele cuja palavra é fonte de vida. Só partindo desta esperança enfrentaremos com serenidade o juízo de Deus.