Uma equipe de 200 sacerdotes te comentam o Evangelho do dia
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Meditando o Evangelho de hoje
Evangelho de hoje + homilía (de 300 palavras)
O Senhor viu que ele se aproximava para ver. Então Deus chamou-o do meio da sarça: «Moisés, Moisés!». Ele respondeu: «Aqui estou!» Continuou o Senhor: «Não te aproximes. Tira as sandálias dos pés, porque o lugar que pisas é terra sagrada». E acrescentou: «Eu sou o Deus de teus pais, Deus de Abraão, Deus de Isaac e Deus de Jacob». Então Moisés cobriu o rosto, com receio de olhar para Deus. Disse-lhe o Senhor: «Eu vi a situação miserável do meu povo no Egipto; escutei o seu clamor provocado pelos opressores. Conheço, pois, as suas angústias. Desci para o libertar das mãos dos egípcios e o levar deste país para uma terra boa e espaçosa, onde corre leite e mel».
Moisés disse a Deus: «Vou procurar os filhos de Israel e dizer-lhes: ‘O Deus de vossos pais enviou-me a vós’. Mas se me perguntarem qual é o seu nome, que hei-de responder-lhes?». Disse Deus a Moisés: «Eu sou ‘Aquele que sou’». E prosseguiu: «Assim falarás aos filhos de Israel: O que Se chama ‘Eu sou’ enviou-me a vós». Deus disse ainda a Moisés: «Assim falarás aos filhos de Israel: ‘O Senhor, Deus de vossos pais, Deus de Abraão, Deus de Isaac e Deus de Jacob, enviou-me a vós. Este é o meu nome para sempre, assim Me invocareis de geração em geração’».
Ele perdoa todos os teus pecados e cura as tuas enfermidades. Salva da morte a tua vida e coroa-te de graça e misericórdia.
O Senhor faz justiça e defende o direito de todos os oprimidos. Revelou a Moisés os seus caminhos e aos filhos de Israel os seus prodígios.
O Senhor é clemente e compassivo, paciente e cheio de bondade. Como a distância da terra aos céus, assim é grande a sua misericórdia para os que O temem.
E Jesus contou esta parábola: «Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha. Foi lá procurar figos e não encontrou. Então disse ao agricultor: ‘Já faz três anos que venho procurando figos nesta figueira e nada encontro. Corta-a! Para que está ocupando inutilmente a terra? ’ Ele, porém, respondeu: ‘Senhor, deixa-a ainda este ano. Vou cavar em volta e pôr adubo. Pode ser que venha a dar fruto. Se não der, então a cortarás».
«Se não vos converterdes, perecereis todos do mesmo modo»
Cardenal Jorge MEJÍA Arquivista e Bibliotecário de la S.R.I. (Città del Vaticano, Vaticano)Hoje, terceiro domingo de Quaresma, a leitura evangélica contem uma chamada à penitência e à conversão. Ou, mais bem, uma exigência de mudar de vida.
“Converter-se” significa, na linguagem do Evangelho, mudar de atitude interior, e também de estilo externo. É uma das palavras mais utilizada no Evangelho. Lembremos que, antes da vinda do Senhor Jesus, São Batista resumia sua predicação com a mesma expressão: «Pregando um batismo de conversão» (Mc 1,4). E, logo depois, a predicação de Jesus se resume com estas palavras: «Convertei-vos e crede na Boa Nova» (Mc 1,15).
Esta leitura de hoje tem, contudo, características próprias, que pedem atenção fiel e resposta conseqüente. Pode-se dizer que a primeira parte, com ambas as referências históricas (o sangue derramado por Pilato e a torre derribada), contem uma ameaça. Impossível chamá-la de outro jeito!: lamentamos as duas desgraças –então sentidas e choradas- mas Jesus Cristo, com muita seriedade, nos diz a todos: «Se não vos converterdes, perecereis todos do mesmo modo» (Lc 13,5).
Isto mostra-nos duas coisas. Primeiro, a absoluta seriedade do compromisso cristão. E segundo: de não respeitá-lo como Deus quer, a possibilidade de uma morte, não neste mundo, mas muito pior, no outro: a eterna perdição. As duas mortes do nosso texto não são mais que figuras de outra morte, sem comparação com a primeira.
Cada qual, saberá como esta exigência de mudança se lhe apresenta. Ninguém fica excluído. Se isto causa-nos inquietação, a segunda parte nos consola. O “vinhateiro”, que é Jesus, pede ao dono da vinha, seu Pai, que espere um ano ainda. E, entretanto, Ele fará todo o possível (e o impossível, morrendo por nós) para que a vinha dê fruto. Que dizer, mudemos de vida! Esta é a mensagem da Quaresma. Levemo-lo, então a sério. Os santos –São Inácio, por exemplo, embora tarde em sua vida- por graça de Deus mudam e nos animam a mudar.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
«Um segredo. —Um segredo em voz alta: estas crises mundiais são crises de santos» (São Josemaria)
«É preciso reconhecer que o próprio desenvolvimento econômico tem sido atormentado por desvios e problemas dramáticos. Tudo isso nos coloca sem extensão diante de decisões que afetam cada vez mais o próprio destino do homem, que, aliás, não pode prescindir de sua natureza» (Bento XVI).
«A inversão dos meios e dos fins, que chega a dar valor de fim último ao que não passa de meio para alcançá-lo, ou a considerar as pessoas como puros meios com vista a um fim, gera estruturas injustas (…). É necessário apelar para as capacidades espirituais e morais da pessoa e para a exigência permanente da sua conversação interior, para realizar mudanças sociais que estejam realmente ao seu serviço» (Catecismo da Igreja Católica, nº 1887-1.888)
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