Uma equipe de 200 sacerdotes te comentam o Evangelho do dia
200 sacerdotes te comentam o Evangelho do dia
Meditando o Evangelho de hoje
Evangelho de hoje + homilía (de 300 palavras)
Então o povo mandou buscar a Silo a arca da aliança do Senhor do Universo, que tem o seu trono sobre os querubins. Os dois filhos de Heli, Hofni e Fineias, acompanhavam a arca da aliança de Deus. Quando a arca do Senhor entrou no acampamento, todos os israelitas soltaram um grande clamor, que ressoou por toda a terra. Os filisteus ouviram o eco daquele alarido e disseram: «Que significa este grande clamor no campo dos hebreus?».
Então souberam que a arca do Senhor tinha chegado ao acampamento e diziam atemorizados: «Deus veio para o acampamento. Ai de nós! Nunca tal coisa tinha sucedido até agora! Ai de nós! Quem nos livrará das mãos desse Deus tão poderoso? Foi Ele que feriu o Egipto com toda a espécie de pragas no deserto. Tende coragem, filisteus, e sede valorosos, para não ficardes escravos dos hebreus, como eles têm sido vossos escravos. Sede valorosos e combatei».
Os filisteus começaram o combate: os israelitas foram vencidos e fugiu cada um para a sua tenda. A derrota foi grande e da infantaria de Israel caíram trinta mil homens. A arca de Deus foi capturada e morreram os dois filhos de Heli, Hofni e Fineias.
Fazeis de nós o opróbrio dos nossos vizinhos, a irrisão e o desprezo dos povos que nos cercam. Fazeis de nós ocasião de escárnio para os pagãos e motivo para os povos zombarem de nós.
Despertai, Senhor. Porque dormis? Levantai-Vos. Não nos rejeiteis para sempre. Porque escondeis a vossa face? Esqueceis Vós a nossa miséria e tribulação?
Ele, porém, assim que partiu, começou a proclamar e a divulgar muito este acontecimento, de modo que Jesus já não podia entrar, publicamente, na cidade. Ele ficava fora, em lugares desertos, mas de toda parte vinham a ele».
«‘Se queres, tens o poder de purificar-me’(...)‘Eu quero, fica purificado’!»
Rev. D. Xavier PAGÉS i Castañer (Barcelona, Espanha)Hoje, durante o nosso tempo diário de oração desejamos e pedimos para ouvirmos a voz do Senhor. «Hoje se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações!» (Heb 3,7-8). Esta breve citação contém duas coisas: um desejo e uma advertência. Ambas convêm nunca esquecer.
Mas, provávelmente, com demasiada frequência preocupamo-nos em preencher esse tempo com as palavras que Lhe queremos dizer e não deixamos tempo para ouvir o que Deus nos quer comunicar. Velemos pois para cuidarmos o silêncio interior que —evitando distrações e concentrando a nossa atenção—abre um espaço para acolhermos os afetos, inspirações… que o Senhor, certamente, quer suscitar nos nossos corações.
Um risco que não podemos esquecer, é o perigo de que o nosso coração —com o tempo —se vá endurecendo. Por vezes, os golpes da vida podem-nos converter, mesmo sem nos darmos conta, numa pessoa mais desconfiada, insensível, pessimista, sem esperança… Devemos pedir ao Senhor que nos torne conscientes desta possível deterioração interior. A oração é uma ótima ocasião para dar uma olhadela serena à nossa vida e a todas as circunstâncias que a rodeiam. Devemos ler os diversos acontecimentos à luz dos Evangelhos, para descobrirmos que aspectos necessitam uma verdadeira conversão.
Tomara que peçamos a nossa conversão com a mesma fé e confiança com que o leproso se apresentou a Jesus!: «De joelhos, suplicava-lhe: “Se queres, tens o poder de purificar-me”!». (Mc 1,40). Ele é o único que pode tornar possível aquilo que por nós próprios resultaria impossível. Desejamos que Deus atue com a sua graça em nós, para que o nosso coração seja purificado e, dócil no seu agir, seja cada dia mais um coração à imagem e semelhança do coração de Jesus. Ele, com confiança, diz-nos: «‘Eu quero, fica purificado’» (Mc 1,41).
Pensamentos para o Evangelho de hoje
«Jesus, sobretudo com seu estilo de vida e com suas ações, há demostrado como no mundo em que moramos está presente o amor. Este amor [misericordioso de Deus] se faz notar particularmente no contato com o sofrimento, a injustiça, a pobreza» (São Joao Paulo II)
«Vivemos neste mundo no que Deus não tem a evidência do palpável. Só se pode lhe encontrar com o impulso do coração e reconhecer que não só vivemos de “pão”, se não ante tudo da obediência à Palavra de Deus» (Bento XVI)
«Os homens, cooperadores muitas vezes inconscientes da vontade divina, podem entrar deliberadamente no plano divino, por suas ações por suas orações e também por seus sofrimentos (cf. Col 1,24). Tornam-se então plenamente “cooperadores de Deus” (1Cor 3,9) e do seu Reino» (Catecismo da Igreja Católica, n°307)