Uma equipe de 200 sacerdotes te comentam o Evangelho do dia
200 sacerdotes te comentam o Evangelho do dia
Meditando o Evangelho de hoje
Evangelho de hoje + homilía (de 300 palavras)
O homem justo, que pratica o direito e a justiça, que não participa nos festins das montanhas, nem levanta os olhos para os falsos deuses da casa de Israel; que não desonra a esposa do seu próximo nem se aproxima da mulher em tempo indevido; que não explora ninguém, que devolve o penhor de uma dívida paga e não comete roubos; que dá o seu pão a quem tem fome e dá roupa a quem não tem que vestir; que não é usurário nem aceita juros, que afasta as suas mãos da iniquidade e exerce verdadeira justiça entre os homens; que segue as minhas leis e observa os meus preceitos, praticando fielmente a verdade, esse homem é verdadeiramente justo e viverá – diz o Senhor Deus –.
Mas se ele tem um filho violento e sanguinário, que pratica alguma destas acções, esse filho não viverá, por ter praticado essas acções abomináveis; mas certamente morrerá e o seu sangue cairá sobre ele. Por isso, casa de Israel, Eu julgarei cada um segundo as suas acções – diz o Senhor Deus –. Convertei-vos e renunciai a todas as vossas iniquidades e o pecado deixará de ser a vossa ruína. Lançai para longe todos os vossos pecados e formai um coração novo e um espírito novo. Porque havias de morrer, casa de Israel? Eu não desejo a morte de ninguém – diz o Senhor Deus –. Convertei-vos e vivereis».
Dai-me de novo a alegria da vossa salvação e sustentai-me com espírito generoso. Ensinarei aos pecadores os vossos caminhos e os transviados hão-de voltar para Vós.
Não é do sacrifício que Vos agradais e, se eu oferecer um holocausto, não o aceitareis. Sacrifício agradável a Deus é o espírito arrependido: não desprezeis, Senhor, um espírito humilhado e contrito.
«Levaram crianças a Jesus, para que impusesse as mãos sobre elas e fizesse uma oração. Os discípulos, porém, as repreenderam»
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench (Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)Hoje podemos contemplar uma cena que, infelizmente, é demasiado atual: «Levaram crianças a Jesus, para que impusesse as mãos sobre elas e fizesse uma oração. Os discípulos, porém, as repreenderam» (Mt 19,13). Jesus ama especialmente as crianças; nós, com os pobres raciocínios típicos de “gente crescida”, impedimo-los de se aproximarem de Jesus e do Pai: —Quando forem crescidos, se o desejarem, logo escolherão…! Isto é um grande erro.
Os pobres, quer dizer, os mais carentes, os mais necessitados, são objeto de particular predileção por parte do Senhor. E as crianças, os pequenos são muito “pobres”. São pobres em idade, são pobres em formação… São indefesos. Por isso a Igreja — Nossa “Mãe” — dispõe que os pais levem cedo os seus filhos a batizar, para que o Espírito Santo ponha moradia nas suas almas e entrem no calor da comunidade dos crentes. Assim o indica tanto o Catecismo da Igreja bem como o Código do Direito Canônico, ordenamentos da mais alta esfera da Igreja (que, com toda a comunidade, deve ter ordenamentos).
Mas não!: Quando forem crescidos! É absurda esta maneira de proceder. E, se não, perguntemo-nos: —Que comerá esta criança? O que a sua mãe lhe der, sem esperar que a criança especifique o que prefere. —Que língua falará esta criança? A que lhe falarem os seus pais (ou seja, a criança nunca poderá escolher nenhuma língua). —Para que escola irá esta criança? Para a que os seus pais o levarem, sem esperarem que o menino defina os estudos que prefere..
—O que comeu Jesus? Aquilo que lhe deu sua Mãe, Maria. —Que língua falou Jesus? A dos seus pais. —Que religião aprendeu e praticou o Menino Jesus? A dos seus pais, a religião judia. Depois, quando já era mais crescido, mas graças à instrução que recebera de seus pais, fundou uma nova religião… Mas, primeiro, a dos seus pais, como é natural.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
«Os grandes santos trabalham para a gloria de Deus, mas eu, que sou apenas uma alma pequenita, trabalho unicamente para O contentar» (Santa Teresinha de Lisieux)
«Devemos aprender a ver com um coração de criança, com um coração jovem, ao qual os prejuízos não obstaculizam e os interesses não deslumbram» (Bento XVI)
«Vivendo segundo Cristo, os cristãos apressam a vinda do Reino de Deus, do «Reino da justiça, da verdade e da paz». Mas nem por isso descuram as suas tarefas terrestres. Fiéis ao seu Mestre, cumprem-nas com retidão, paciência e amor» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.046)