Uma equipe de 200 sacerdotes te comentam o Evangelho do dia
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Meditando o Evangelho de hoje
Evangelho de hoje + homilía (de 300 palavras)
O Senhor abençoou os útimos anos de Job, mais ainda do que os primeiros. Possuiu catorze mil ovelhas, seis mil camelos, mil juntas de bois e mil jumentas. Teve ainda sete filhos e três filhas. À primeira deu o nome de Pomba, à segunda o de Cássia e à terceira Azeviche. Não havia em toda a região mulheres mais belas do que as filhas de Job; e o pai deu-lhes uma parte da herança entre os irmãos. Depois disto, Job viveu cento e quarenta anos e viu os filhos dos seus filhos até à quarta geração. Finalmente, Job morreu velho, depois de uma longa vida.
Eu sei que os vossos juízos são justos e que a vossa fidelidade me põe à prova. Pela vossa vontade perduram as coisas até este dia, porque todas elas Vos estão sujeitas.
Eu sou vosso servo, Senhor: dai-me inteligência, para conhecer as vossas ordens. A manifestação das vossas palavras ilumina e dá inteligência aos simples.
Naquele mesma hora, Ele exultou no Espírito Santo e disse: «Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, assim foi do teu agrado. Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, a não ser o Pai; e ninguém conhece o Pai, a não ser o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar».
E voltando—se para os discípulos em particular, disse-lhes: «Felizes os olhos que vêem o que vós estais vendo! Pois eu vos digo: muitos profetas e reis quiseram ver o que vós estais vendo, e não viram; quiseram ouvir o que estais ouvindo, e não ouviram».
«Ele exultou no Espírito Santo e disse: Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra»
Rev. D. Josep VALL i Mundó (Barcelona, Espanha)Hoje, o evangelista Lucas nos narra o fato que dá lugar ao agradecimento de Jesus para com seu Pai pelos benefícios que tem outorgado à Humanidade. Agradece a revelação concedida aos humildes de coração, aos pequenos no Reino. Jesus mostra sua alegria ao ver que estes admitem, entendem e praticam o que Deus dá a conhecer por meio Dele. Em outras ocasiões, no seu diálogo íntimo com o Pai, também lhe agradecerá porque sempre o escuta. Elogia ao samaritano leproso que, uma vez curado de sua doença -junto com outros nove- retorna ele só, onde está Jesus para lhe agradecer o benefício recebido.
Escreve Santo Agostinho: «Podemos levar algo melhor no coração, pronunciá-lo com a boca, escrevê-lo com uma pena, que estas palavras: Graças a Deus. Não há nada que se possa dizer com maior brevidade, nem escutar com maior alegria, nem sentir-se com maior elevação, nem fazer com maior utilidade». Assim devemos agir sempre com Deus e com o próximo, inclusive pelos dons que desconhecemos, como escreveu São Josemaria Escrivá. Gratidão para com os pais, os amigos, os professores, os companheiros. Para com todos os que nos ajudem, nos estimulem, nos sirvam. Gratidão também, como é lógico, com nossa Mãe, a Igreja.
A gratidão não é uma virtude muito usada ou freqüente, no entanto, é uma das que se experimentam com maior beneplácito. Devemos reconhecer que, às vezes, não é fácil vive-la. Santa Teresa afirmava: «Tenho uma condição tão agradecida que me subornariam com uma sardinha». Os santos têm agido sempre assim. E o têm feito de três maneiras diferentes, como indicava Santo Tomás de Aquino: primeiro, com o reconhecimento interior dos benefícios recebidos; segundo, louvando externamente a Deus com a palavra; e, terceiro, procurando recompensar ao bem feitor com obras, segundo as próprias possibilidades.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
«Não são as riquezas nem a gloria o que o coração do menino reclama; o que pede é amor. Só há uma coisa que posso fazer: amar-te, ó Jesus!» (Santa Teresa de Lisieux)
«A quem é que o Filho o quer revelar? A vontade do Filho não é arbitrária. O Filho quer envolver no seu conhecimento do Filho todos aqueles que o Pai quer participar d´Ele. Mas a quem é que o Pai recorre? Não aos sábios e aos eruditos, mas o povo simples» (Bento XVI)
«(...) Toda a oração de Jesus está nesta adesão amorosa do seu coração de homem ao `mistério da vontade´ do Pai» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.603)
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