Uma equipe de 200 sacerdotes te comentam o Evangelho do dia
200 sacerdotes te comentam o Evangelho do dia
Meditando o Evangelho de hoje
Evangelho de hoje + homilía (de 300 palavras)
Servos, obedecei aos vossos senhores terrenos, como a Cristo, com temor e respeito e na simplicidade de coração; não com a submissão aparente de quem pretende agradar aos homens, mas como servos de Cristo, que com toda a alma fazem a vontade de Deus. Servi de bom grado, como se servísseis ao Senhor e não a homens, pois sabeis que cada um receberá do Senhor a recompensa do bem que tiver praticado, quer seja escravo ou homem livre.
E vós, senhores, tratai os vossos servos do mesmo modo; evitai as ameaças, pois sabeis que tanto eles como vós tendes o mesmo Senhor, que está no Céu e não faz distinção de pessoas.
Para darem a conhecer aos homens o vosso poder, a glória e o esplendor do vosso reino. O vosso reino é um reino eterno, o vosso domínio estende-se por todas as gerações.
O Senhor é fiel à sua palavra e perfeito em todas as suas obras. O Senhor ampara os que vacilam e levanta todos os oprimidos.
«Tempo Comum, Semana XXX, quarta-feira»
Rev. D. Lluís RAVENTÓS i Artés (Tarragona, Espanha)Hoje, a caminho de Jerusalém, Jesus se detém um momento e alguém aproveita para perguntar: «Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?» (Lc 13,23). Talvez, ao escutar a Jesus, aquele homem se inquietou. Realmente, o que Jesus ensina é maravilhoso e atrativo, mas as exigências que admite já não são tão de seu agrado. Mas, e se vivesse o Evangelho à sua vontade, com una “moral a la carte”?, que probabilidades teria de se salvar?
Assim pois, pergunta: «Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?» Jesus não aceita esta sugestão. A salvação é uma questão muito séria como para ser resolvida mediante um cálculo de probabilidades. DEUS «não quer que ninguém se perca, e sim que todos se convertam» (2Pe 3,9).
Jesus responde: «Esforçai-vos por entrar pela porta estreita. Pois eu vos digo que muitos tentarão entrar e não conseguirão. ‘Uma vez que o dono da casa se levantar e fechar a porta, vós, do lado de fora, começareis a bater, dizendo: ‘Senhor, abre-nos a porta! ’. Ele responderá: ‘Não sei de onde sois’.» (Lc 13,24-25). Como podem ser ovelhas de seu rebanho se não seguem ao Bom Pastor, nem aceitam o Magistério da Igreja? «Ele, porém, responderá: ‘Não sei de onde sois. Afastai-vos de mim, todos vós que praticais a iniquidade! E ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac e Jacó, junto com todos os profetas, no Reino de Deus, enquanto vós mesmos sereis lançados fora.» (Lc 13,27-28).
Nem Jesus, nem a Igreja temem que a imagem de Deus Pai seja manchada ao revelar o mistério do inferno. Como afirma o Catecismo da Igreja, «as afirmações da Sagrada Escritura e os ensinamentos da Igreja a propósito do inferno são um chamado à responsabilidade com a qual o homem deve usar sua liberdade em relação com seu destino eterno. Constituem ao mesmo tempo um rápido chamado à conversão» (n. 1036).
“Deixemos de brincar de espertos” e de fazer cálculos. Preocupemo-nos por entrar pela porta estreita, voltando a começar tantas vezes quantas sejam necessária, confiados em sua misericórdia «Todo isso, que te preocupa de momento — diz são Josemaria — importa más o menos — O que importa absolutamente é que seja feliz, que te salves».
Pensamentos para o Evangelho de hoje
«Ó Jesus escondido, Amor eterno, a nossa Vida, Divino Insensato que se esqueceu de Si próprio e só a nós nos vês: porque é tão pequeno o número daqueles que Te conhecem? Porque não encontras reciprocidade? Ó Amor Divino, porque escondes a Tua beleza?» (Santa Faustina Kowalska)
«A passagem à vida eterna está aberta a todos, mas é 'estreita' porque é exigente, requer esforço, abnegação, mortificação do próprio egoísmo» (Bento XVI)
«As afirmações da Sagrada Escritura e os ensinamentos da Igreja a respeito do Inferno são um apelo ao sentido de responsabilidade com que o homem deve usar da sua liberdade, tendo em vista o destino eterno. Constituem, ao mesmo tempo, um apelo urgente à conversão (...)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 1.036)