Uma equipe de 200 sacerdotes te comentam o Evangelho do dia
200 sacerdotes te comentam o Evangelho do dia
Meditando o Evangelho de hoje
Evangelho de hoje + homilía (de 300 palavras)
Permanecei bem firmes, de rins cingidos com o cinturão da verdade, revestidos com a couraça da justiça, de pés calçados com o zelo de anunciar o Evangelho da paz. Tende sempre nas mãos o escudo da fé, com o qual podereis apagar as setas inflamadas do Maligno. Tomai o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus. Orai em todo o tempo, movidos pelo Espírito Santo, com toda a espécie de orações e súplicas. Perseverai nas vossas vigílias, com preces por todos os cristãos.
Orai também por mim, para que, ao falar, me seja concedida a palavra, a fim de anunciar com firmeza o mistério do Evangelho, do qual sou embaixador nas minhas algemas. Possa eu de facto anunciá-lo com firmeza, como é meu dever.
O Senhor é meu amparo e minha cidadela, meu baluarte e meu libertador. Ele é meu escudo e meu abrigo e submete os povos ao meu poder.
Hei-de cantar-Vos, meu Deus, um cântico novo, hei-de celebrar-Vos ao som da harpa, a Vós que dais aos reis a vitória e salvastes David, vosso servo.
Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes eu quis reunir teus filhos, como a galinha reúne os pintainhos debaixo das asas, mas não quiseste! Vede, vossa casa ficará abandonada. Eu vos digo: não mais me vereis, até que chegue o tempo em que digais: Bendito aquele que vem em nome do Senhor.
«Jerusalém, Jerusalém! Quantas vezes eu quis reunir teus filhos, mas não quiseste!»
Rev. D. Àngel Eugeni PÉREZ i Sánchez (Barcelona, Espanha)Hoje podemos admirar a firmeza de Jesus no cumprimento da missão encomendada pelo Pai do céu. Ele não se deteve por nada: Eu expulso demônios e faço curas hoje e amanhã (Lc 13,32). Com esta atitude, o Senhor marcou a pauta de conduta que ao longo dos séculos seguiriam os mensageiros do Evangelho ante as persecuções: não dobrar-se ante o poder temporário. Santo Agostinho disse que, em tempo de persecuções, os pastores não devem abandonar os fiéis: nem os que sofrerão o martírio nem os que sobreviverão como o Bom Pastor, que quando vê que vem o lobo, não abandona o rebanho, senão que o defende. Mas visto o fervor com que todos os pastores da Igreja se dispunham a derramar o seu sangue, indica que o melhor será jogar a sorte quem dos clérigos se entregarão ao martírio e quais se porão a salvo para logo cuidarem dos sobreviventes.
Na nossa época, com freqüência, nos chegam notícias de persecuções religiosas, violências tribais ou revoltas étnicas em países do Terceiro Mundo. As embaixadas ocidentais aconselham aos seus concidadãos que abandonem a região e repatriem o seu pessoal. Os únicos que permanecem são os missioneiros e as organizações de voluntários, porque para eles pareceria uma traição abandonar os seus em momentos difíceis.
Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes eu quis reunir teus filhos, como a galinha reúne os pintainhos debaixo das asas, mas não quiseste! (Lc 13,34-35). Esse lamento do Senhor produz em nós, os cristãos do século XXI, uma tristeza especial, devido ao sangrento conflito entre judeus e palestinos. Para nós, essa região do Próximo Oriente é a Terra Santa, a terra de Jesus e de Maria. E o clamor pela paz em todos os países deve ser mais intenso e sentido pela paz em Israel e Palestina.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
«Deus pede-te fé, não quer a tua morte; Ele anseia pela tua entrega, não pelo teu sangue; é apaziguado, não com a tua morte; mas com a tua boa vontade» (São Pedro Crisólogo)
«Jerusalém é a esposa, é a noiva do Senhor: Ele a amava muito! Mas ela não percebe as visitas do Senhor e faz o Senhor chorar. Jerusalém cai por distração, por não receber o Senhor que vem salvá-la» (Francisco)
«(…) nas vésperas da sua paixão, Jesus anunciou a ruína deste esplêndido edifício, do qual não ficaria pedra sobre pedra (381). Há aqui o anúncio dum sinal dos últimos tempos, que vão iniciar-se com a sua própria Páscoa (382) (…)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 585)
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