Uma equipe de 200 sacerdotes te comentam o Evangelho do dia
200 sacerdotes te comentam o Evangelho do dia
Meditando o Evangelho de hoje
Evangelho de hoje + homilía (de 300 palavras)
No meio do trono e ao seu redor, vi quatro Seres Vivos cheios de olhos à frente e atrás. O primeiro Ser Vivo era semelhante a um leão, o segundo a um novilho, o terceiro tinha o rosto como o de um homem e o quarto era semelhante a uma águia em pleno voo. Cada um dos quatro Seres Vivos tinha seis asas e estavam cheios de olhos a toda a volta e por dentro. E não cessavam de clamar dia e noite: «Santo, Santo, Santo, Senhor Deus omnipotente, Aquele que é, que era e que há-de vir!». E sempre que os Seres Vivos dão glória, honra e acção de graças Àquele que está sentado no trono e que vive pelos séculos dos séculos, os vinte e quatro anciãos prostram-se diante d’Aquele que está sentado no trono, adoram Aquele que vive pelos séculos dos séculos e depõem as suas coroas diante do trono, dizendo: «Sois digno, Senhor, nosso Deus, de receber a honra, a glória e o poder, porque fizestes todas as coisas e pela vossa vontade existem e foram criadas».
Louvai-O ao som da trombeta, louvai-O ao som da lira e da cítara. Louvai-O com o tímpano e com a dança, louvai-O ao som da harpa e da flauta.
Louvai o Senhor, louvai-O com címbalos sonoros. Louvai-O com címbalos retumbantes. Tudo quanto respira louve o Senhor.
Mas o homem foi nomeado rei e voltou. Mandou chamar os servos, aos quais havia dado o dinheiro, a fim de saber que negócios cada um havia feito. O primeiro chegou e disse: Senhor, a quantia que me deste rendeu dez vezes mais. O homem disse: Parabéns, servo bom. Como te mostraste fiel nesta mínima coisa, recebe o governo de dez cidades. O segundo chegou e disse: Senhor, a quantia que me deste rendeu cinco vezes mais. O homem disse também a este: Tu, recebe o governo de cinco cidades. Chegou o outro servo e disse: Senhor, aqui está a quantia que me deste: eu a guardei num lenço, pois eu tinha medo de ti, porque és um homem severo. Recebes o que não deste e colhes o que não semeaste. O homem disse: Servo mau, eu te julgo pela tua própria boca. Sabias que sou um homem severo, que recebo o que não dei e colho o que não semeei. Então, por que não depositaste meu dinheiro no banco? Ao chegar, eu o retiraria com juros.
Depois disse aos que estavam aí presentes: Tirai dele sua quantia e dai àquele que fez render dez vezes mais. Os presentes disseram: Senhor, esse já tem dez vezes a quantia! Ele respondeu: Eu vos digo: a todo aquele que tem, será dado, mas àquele que não tem, até mesmo o que tem lhe será tirado. E quanto a esses meus inimigos, que não queriam que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e matai-os na minha frente».
Depois dessas palavras, Jesus caminhava à frente dos discípulos, subindo para Jerusalém.
«Negociai com isto até que eu volte»
P. Pere SUÑER i Puig SJ (Barcelona, Espanha)Hoje, o Evangelho propõe-nos a parábola das minas: uma quantidade de dinheiro que aquele nobre repartiu entre seus servos, antes de partir de viagem. Primeiro fixemo-nos na ocasião que provoca a parábola de Jesus. Ele ia subindo para Jerusalém, onde o esperava a paixão e a conseqüente ressurreição. Os discípulos «pensavam que o Reino de Deus ia se manifestar logo» (Lc 19,11). É nessas circunstâncias que Jesus propõe esta parábola. Com ela, Jesus ensina-nos que temos que fazer render os dons e qualidades que Ele nos deu, isto é, que nos deixou a cada um. Não são nossos de maneira que possamos fazer com eles o que queiramos. Ele deixou-nos esses dons para que os façamos render. Os que fizeram render as minas - mais ou menos - são louvados e premiados pelo seu Senhor. É o servo preguiçoso, que guardou o dinheiro num lenço sem o fazer render, é o que é repreendido e condenado.
O cristão, pois, tem que esperar,claro está, o regresso do seu Senhor, Jesus. Mas com duas condições, se quer que o encontro seja amigável. A primeira condição é que afaste a curiosidade doentia de querer saber a hora da solene e vitoriosa volta do Senhor. Virá, diz em outro lugar, quando menos o pensemos. Fora, por tanto, as especulações sobre isto! Esperamos com esperança, mas numa espera confiada sem doentia curiosidade. A segunda condição, é que não percamos o tempo. A esperança do encontro e do final gozoso não pode ser desculpa para não tomarmos a sério o momento presente. Precisamente, porque a alegria e o gozo do encontro final será tanto melhor quanto maior for a colaboração que cada um tiver dado pela causa do reino na vida presente.
Não falta, também aqui, a grave advertência de Jesus aos que se revelam contra Ele: «E quanto a esses meus inimigos, que não queriam que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e matai-os na minha frente» (Lc 19,27)
Pensamentos para o Evangelho de hoje
«Quando o cristão mata o seu tempo na terra, põe-se em perigo de matar o seu céu» (São Josemaria)
«Qualquer ambiente, mesmo o mais distante e impraticável, pode tornar-se um lugar onde os talentos podem atuar. Não há situações ou lugares excluídos da presença e do testemunho cristão» (Francisco)
«(…) Cada homem é constituído 'herdeiro', recebe 'talentos' que enriquecem a sua identidade e cujos frutos deve desenvolver (3). Com toda a razão, cada um é devedor de dedicação às comunidades de que faz parte (…)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 1.880)