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Meditando o Evangelho de hoje

Evangelho de hoje + homilía (de 300 palavras)

Domingo III (B) do Advento
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1ª Leitura (Is 61,1-2a.10-11): O espírito do Senhor está sobre mim, porque o Senhor me ungiu e me enviou a anunciar a boa nova aos pobres, a curar os corações atribulados, a proclamar a redenção aos cativos e a liberdade aos prisioneiros, a promulgar o ano da graça do Senhor.

Exulto de alegria no Senhor, a minha alma rejubila no meu Deus, que me revestiu com as vestes da salvação e me envolveu num manto de justiça, como noivo que cinge a fronte com o diadema e a noiva que se adorna com as suas jóias. Como a terra faz brotar os germes e o jardim germinar as sementes, assim o Senhor Deus fará brotar a justiça e o louvor diante de todas as nações.
Salmo Responsorial: Lc 1
R/. Exulto de alegria no Senhor.
A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da sua serva: de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações.

O Todo-poderoso fez em mim maravilhas: Santo é o seu nome. A sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que O temem.

Aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu-os de mãos vazias. Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia.
2ª Leitura (1Tes 5,16-24): Irmãos: Vivei sempre alegres, orai sem cessar, dai graças em todas as circunstâncias, pois é esta a vontade de Deus a vosso respeito em Cristo Jesus. Não apagueis o Espírito, não desprezeis os dons proféticos; mas avaliai tudo, conservando o que for bom. Afastai-vos de toda a espécie de mal. O Deus da paz vos santifique totalmente, para que todo o vosso ser – espírito, alma e corpo – se conserve irrepreensível para a vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo. É fiel Aquele que vos chama e cumprirá as suas promessas.
Versículo antes do Evangelho (Is 61,1): Aleluia. O Espírito do Senhor está sobre mim: enviou-me a anunciar a boa nova aos pobres. Aleluia.
Evangelho (Jo 1,6-8.19-28): Veio um homem, enviado por Deus; seu nome era João. Ele veio como testemunha, a fim de dar testemunho da luz, para que todos pudessem crer, por meio dele. Não era ele a luz, mas veio para dar testemunho da luz. Este é o testemunho de João, quando os judeus enviaram, de Jerusalém, sacerdotes e levitas para lhe perguntar: «Quem és tu?». Ele confessou e não negou; ele confessou: «Eu não sou o Cristo». Perguntaram: «Quem és, então? Tu és Elias?» Respondeu: «Não sou». — «Tu és o profeta?» — «Não», respondeu ele. Perguntaram-lhe:«Quem és, afinal? Precisamos dar uma resposta àqueles que nos enviaram. Que dizes de ti mesmo?» Ele declarou: «Eu sou a voz de quem grita no deserto: ‘Endireitai o caminho para o Senhor!’, conforme disse o profeta Isaías».

Eles tinham sido enviados da parte dos fariseus, e perguntaram a João: «Por que, então, batizas, se não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta?» João lhes respondeu: «Eu batizo com água. Mas entre vós está alguém que vós não conheceis: aquele que vem depois de mim, e do qual eu não sou digno de desatar as correias da sandália!». Isso aconteceu em Betânia, do outro lado do Jordão, onde João estava batizando.

«Mas entre vós está alguém que vós não conheceis»

Rev. D. Joaquim MESEGUER García (Rubí, Barcelona, Espanha)

Hoje, durante o Advento, recebemos um convite à alegria e à esperança: «Vivei sempre contentes. Orai sem cessar.. Em todas as circunstâncias, dai graças, porque esta é a vosso respeito a vontade de Deus em Jesus Cristo» (1Tes 5,16-18). O Senhor está próximo: «Minha Filha, teu coração é o céu para Mim», lhe diz Jesus a Santa Faustina Kowalska (e, com certeza, o Senhor queria repetir a cada um dos seus filhos). É um bom momento para pensar em tudo o que Ele fez por nós e agradecer.

A alegria é uma característica essencial da fé. Sentir-se amado e salvo por Deus é um grande gozo; saber que somos irmãos de Jesus Cristo que deu sua vida por nós é o motivo principal da alegria cristã. Um cristão abandonado à tristeza terá uma vida espiritual raquítica, não chegará a ver tudo o que Deus fez por ele e, portanto, será incapaz de comunicá-lo. A alegria cristã brota da ação de graças, sobretudo pelo amor que o Senhor nos manifesta; cada domingo o faz comunitáriamente ao celebrar a Eucaristia.

O Evangelho nos apresenta a figura de João Batista, o precursor. João gozava de grande popularidade entre as pessoas simples; mas, quando lhe perguntam, ele responde com humildade: «Pois, então, quem és? perguntaram-lhe eles. És tu Elias? Disse ele: Não o sou. És tu o profeta? Ele respondeu: Não.» (cf. Jn 1,21); «João respondeu: Eu batizo com água, mas no meio de vós está quem vós não conheceis. Esse é quem vem depois de mim; e eu não sou digno de lhe desatar a correia do calçado.» (Jn 1,26-27). Jesus Cristo é Aquele a quem esperamos; Ele é a Luz que ilumina o mundo. O Evangelho não é uma mensagem estranha, nem uma doutrina entre tantas outras, e sim, a Boa Nova que completa o sentido de toda vida humana, porque nos foi comunicada pelo próprio Deus que se fez homem. Todo cristão está chamado a confessar a Jesus Cristo e a ser testemunha de sua fé. Como discípulos de Cristo, estamos chamados a contribuir como o dom da luz. Más além dessas palavras, o melhor testemunho, é e será o exemplo de uma vida fiel.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

  • «Precisamente porque é difícil distinguir a palavra da voz, tomaram João pelo Messias. A voz foi confundida com a palavra: mas a voz reconheceu-se a si mesma, para não ofender a palavra. Disse: Não sou o Messias, nem Elias, nem o profeta» (Sto. Agostinho)

  • «Para viver a alegria durante a preparação do Natal o primeiro a fazer é rezar. O segundo: dar graças a Deus. Em terceiro lugar, pensar como posso ir a o encontro dou outros, levando um pouco de união, de paz, de alegria. Esta é alegria do cristão» (Francisco)

  • «Depois de ter aceitado dar-Lhe o batismo como aos pecadores, João Baptista viu e mostrou em Jesus o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jn 1,29). Manifestou deste modo que Jesus é, ao mesmo tempo, o Servo sofredor, que Se deixa levar ao matadouro (Is 53,7) sem abrir a boca, carregando os pecados das multidões, e o cordeiro pascal, símbolo da redenção de Israel na primeira Páscoa (Ex 12,3-14), Toda a vida de Cristo manifesta a sua missão: ”servir e dar a vida como resgate pela multidão“ (Mc 10,45)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 608)