Uma equipe de 200 sacerdotes te comentam o Evangelho do dia
200 sacerdotes te comentam o Evangelho do dia
Meditando o Evangelho de hoje
Evangelho de hoje + homilía (de 300 palavras)
Dou graças ao meu Deus, todas as vezes que me lembro de vós, e em todas as minhas orações peço sempre por todos com alegria, recordando-me da parte que tomastes na causa do Evangelho, desde o primeiro dia até ao presente. Tenho plena confiança de que Aquele que começou em vós tão boa obra há-de levá-la a bom termo até ao dia de Cristo Jesus. Na verdade, é justo que eu tenha por vós estes sentimentos, porque vos trago no coração, a vós que no meu cativeiro e na defesa e confirmação do Evangelho, participais na graça que me foi concedida. Deus é testemunha de que vos amo a todos no coração de Cristo Jesus.
Por isso Lhe peço que a vossa caridade cresça cada vez mais em ciência e discernimento, para que possais distinguir o que é melhor e vos torneis puros e irrepreensíveis para o dia de Cristo. Assim alcançareis a plenitude dos frutos de justiça que se obtêm por Jesus Cristo, para louvor e glória de Deus.
A sua obra é esplendor e majestade e a sua justiça permanece eternamente. Instituiu um memorial das suas maravilhas: o Senhor é misericordioso e compassivo.
Deu sustento àqueles que O temem e jamais se esquecerá da sua aliança. Fez ver ao seu povo a força das suas obras, para lhe dar a herança das nações.
«Em dia de sábado, é permitido curar ou não?»
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench (Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)Hoje fixamos nossa atenção na pergunta aguçada que Jesus faz aos fariseus: «Em dia de sábado, é permitido curar ou não?» (Lc 14,3), e na significativa anotação que faz são Lucas: «E eles não foram capazes de responder a isso» (Lc 14,4).
São muitos os episódios evangélicos nos quais o Senhor joga na cara dos fariseus sua hipocrisia. É notável o empenho de Deus em nos deixar claro até que ponto lhe desagrada esse pecado –a falsa aparência, o engano vaidoso-, que situa-se nas antípodas daquele elogio de Cristo a Natanael: «Aí está um verdadeiro israelita, em quem não há falsidade» (Jo 1,47). Deus ama a simplicidade de coração, a ingenuidade do espírito e, pelo contrário, rechaça energicamente o que é emaranhado, o olhar vago, a dupla moral, a hipocrisia.
O significativo da pergunta do Senhor e da resposta silenciosa dos fariseus, é a má consciência que estes, no fundo, tinham. Diante jazia um doente que buscava sua cura por Jesus. O cumprimento da Lei judaica –mera atenção à letra com desprezo ao espírito- e a fátua presunção de sua conduta honorável os leva a escandalizar-se ante a atitude de Cristo que, levado pelo seu coração misericordioso, não se deixa amarrar pelo formalismo de uma lei, e quer devolver a saúde a quem carecia dela.
Os fariseus se dão conta de que sua conduta hipócrita não é justificável e, por isso, calam. Nesta parte resplandece uma clara lição: a necessidade de entender que a santidade é seguimento de Cristo –até o enamorar-se plenamente- e não frio cumprimento legal de uns preceitos. Os mandamentos são santos porque procedem diretamente da Sabedoria infinita de Deus, mas que é possível vive-los de uma maneira legalista e vazia, e então se dá a incongruência –autêntico sarcasmo- de pretender seguir a Deus para terminar indo atrás de nós mesmo.
Deixemos que a encantadora simplicidade da Virgem Maria se imponha nas nossas vidas.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
«Esse hidrópico foi curado em presença do fariseu, porque pela doença do corpo de uma pessoa se expressa a doença do coração do outro» (São Gregório Magno)
«O caminho para ser fiéis à lei, sem descuidar a justiça, sem descuidar o amor, é o caminho contrário: desde o amor à integridade; desde o amor ao discernimento; desde o amor à lei. Esse é o caminho que nos ensina Jesus» (Francisco)
«(...) Os regimes cuja natureza for contrária à lei natural, à ordem pública e aos direitos fundamentais das pessoas, não podem promover o bem comum das nações onde se impuseram» (Catecismo da Igreja Católica, n° 1901)