Uma equipe de 200 sacerdotes te comentam o Evangelho do dia
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Meditando o Evangelho de hoje
Evangelho de hoje + homilía (de 300 palavras)
»O Reino dos Céus é também como um negociante que procura pérolas preciosas. Ao encontrar uma de grande valor, ele vai, vende todos os bens e compra aquela pérola».
«Vai vender todos os seus bens e compra aquele campo»
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench (Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)Hoje, estamos cheios de gozo celebrando a primeira santa (e patrona) do Continente Americano, santa Rosa de Lima (1585-1617). Ela encontrou o “tesouro” (cf. Mt 13,44) e o encontrou porque rezava. Jesus Cristo, nosso “tesouro”, se deixa encontrar facilmente, mas temos que buscá-lo. De fato, enquanto ela rezava ante uma imagem da Virgem Maria, um dia sentiu que Jesus lhe dizia: «Rosa, dedica-me todo teu amor». Ela estava disposta a “vender” tudo o que tinha (cf. Mt 13,46), para poder pertencer totalmente a Deus…
Mas não foi fácil a “venda”. Ela queria, mas seu entorno —começando por sua própria família— se opunha ou, pelo menos, não lhe facilitava. Era necessário sempre um esforço; tinha que agarrar-se à Cruz de Cristo! Rosa tinha tão bem aprendida a lição que, segundo o que ela deixou escrito, ela teria desejado «ir no meio das praças para gritar muito alto a todas as pessoas: Escutai, povos; escutai todos: não podemos alcançar a graça se não suportamos a aflição; não é necessário unir trabalhos e fatigas para conseguir a íntima participação na natureza divina».
Ela teria preferido entrar num convento: esta teria sido a solução mais simples, dada a permanente oposição de seu entorno. Mas Deus lhe deu a entender que Ele a esperava permanecendo com sua família. Por este motivo, santa Rosa se vinculou com a Ordem Terciária Dominicana, tomando a santa Catalina de Siena como modelo. E lá, no seio de seu lar familiar, se entregou virginalmente ao Senhor, trabalhando na horta da casa e realizando trabalhos de costura. Lá experimentou a alegria da união espontânea com Jesus e, assim, pôde viver com alegria as exigências —no seu caso, os espinhos— da vida familiar e social: «Tomara que todos os mortais conheçam o grande valor da divina graça, sua beleza, sua nobreza. Ninguém se queixaria, então, de suas cruzes e sofrimentos» (Santa Rosa de Lima).