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Meditando o Evangelho de hoje
Evangelho de hoje + homilía (de 300 palavras)
«Não chores!»
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench (Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)Hoje, a Igreja alegra-se com a santidade de uma grande mãe de família: Santa Mónica (332-387), nascida perto de Cartago. Grande pela sua piedade - frequentemente suplicava com lágrimas - e grande pelo “grande” filho que entregou ao cristianismo: Santo Agostinho.
Mónica foi casada com Patrício. Não podia escolher (coisas da época!). Teve muita paciência durante 30 anos com aquele marido de mau génio, nada religioso… Aqueles sofrimentos, certamente não passaram desapercebidos ao bom Jesus, que poucos séculos antes se tinha compadecido da viúva de Naim: Patrício, por fim, foi baptizado pouco antes de morrer.
Do seu casamento nasceram 3 filhos. O mais velho, Agostinho, fez a mãe sofrer muito. Um filho brilhante, mas que se afastou do caminho cristão. A história conta que uma vez Mónica confiou a sua angústia a um bispo, que a tranquilizou dizendo-lhe: «Esteja em paz porque é impossível que se perca o filho de tantas lágrimas». E assim era: chorava por Agostinho. O filho, por sua vez, ria-se das lágrimas de sua mãe…
Mas Jesus não se ri das nossas lágrimas: «Não chores» (Lc 7,13), tinha dito à viúva de Naim… Apesar de tudo, Mónica não poupou esforços: quando Agostinho decidiu ir para Roma, afastando-se da mãe, ela também para lá foi, para não deixar o filho abandonado. Estando assim as coisas, aconteceu que Mónica - e depois Agostinho – conheceram o já famoso bispo de Milão, Sto. Ambrósio. Cativado pela catequese de Ambrósio e pelos escritos de S. Paulo, Agostinho mudou de vida e – finalmente - foi baptizado.
Era o ano 387. Santa Mónica tinha cumprido a sua missão nesta vida!: «Filho, uma vez que já te vejo convertido em servo de Jesus, que faço neste mundo?». Quando se dispunha a regressar a Cartago, enquanto esperavam no porto de Hóstia, ficou gravemente doente… Sto. Agostinho transcreveu as suas últimas palavras: «A única coisa que peço é que se lembrem de mim no altar do Senhor (…) ». Assim saiu deste mundo aquela alma piedosa e bendita.
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