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Meditando o Evangelho de hoje
Evangelho de hoje + homilía (de 300 palavras)
Ditoso o homem que se compadece e empresta e dispõe das suas coisas com justiça. Este jamais será abalado; o justo deixará memória eterna.
Ele não receia más notícias, seu coração está firme, confiado no Senhor, O seu coração é inabalável, nada teme e verá os adversários confundidos.
Reparte com largueza pelos pobres, a sua generosidade permanece para sempre e pode levantar a cabeça com dignidade.
«Se alguém quer me servir, siga-me, e onde eu estiver, estará também aquele que me serve»
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench (Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)Hoje, a Igreja por meio da Liturgia Eucarística que celebra o mártir romano São Lourenço nos lembra que «Existe um testemunho de coerência que todos os cristãos devem estar dispostos a dar cada dia, inclusive a custa de sofrimentos e de grandes sacrifícios» (S. João Paulo II).
A Lei Moral é santa e inviolável. Esta afirmação, certamente, contrasta com o ambiente relativista que impera em nossos dias, onde com facilidade cada um adapta as exigências éticas à própria comodidade pessoal ou às suas próprias debilidades. Não encontraremos ninguém que diga: Eu sou imoral; Eu sou um inconsciente; Eu sou uma pessoa sem verdade... Qualquer pessoa que dissesse isso se desqualificaria a si mesma imediatamente.
Mas a pergunta relevante seria: de que moral, de que consciência e de que verdade estamos falando? É evidente que a paz e a sadia convivência sociais não se podem basear em uma moral à la carte, onde cada um tira conforme lhe pareça, sem levar em conta as inclinações e as aspirações que o Criador dispôs para nossa natureza. Esta moral, longe de nos conduzir por «caminhos seguros» para os «verdes prados» que o Bom Pastor deseja para nós (cf. Sal 23, 1-3), nos levaria irremediavelmente às areias movediças do relativismo moral, onde absolutamente tudo se pode pactuar e justificar.
Os mártires são testemunhas inapeláveis da santidade da lei moral: há exigências de amor básicas que não admitem nunca exceções nem adaptações. De fato, «Na Nova Aliança encontram-se numerosas testemunhas de seguidores de Cristo que (...) aceitaram as perseguições e a morte antes de fazer o gesto idólatra de queimar incenso diante a estátua do Imperador (S. João Paulo II).
No ambiente da Roma do imperador Valeriano, o diácono «São Lourenço amou a Cristo na vida, imitou a Cristo na morte» (Santo Agostinho). E, uma vez mais, cumpriu-se que «quem não faz conta de sua vida neste mundo, há de guardá-la para a vida eterna» (Jo 12, 25). Felizmente para nós, a memória de São Lourenço, ficará para sempre, como sinal de que o seguimento de Cristo merece que se dê a própria vida e, não admitir frívolas interpretações do seu caminho.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
«São Lourenço amou Cristo durante a sua vida, imitou-o na sua morte. A melhor prova que podemos dar do nosso amor é imitar o seu exemplo, porque Cristo sofreu por nós, deixando-nos um exemplo para que possamos seguir as suas pegadas» (Santo Agostinho)
«Ao diácono Lorenzo, como responsável pela assistência aos pobres de Roma, lhe foi dado um certo tempo para recolher os tesouros da Igreja e entregá-los às autoridades. Lorenzo distribuiu o dinheiro disponível aos pobres e depois os apresentou às autoridades como o verdadeiro tesouro da Igreja» (Bento XVI)
«Outra dificuldade, especialmente para os que querem rezar com sinceridade, é a aridez (...). Se a aridez for devida à falta de raiz, por a Palavra ter caído em terreno pedregoso, o combate entra no campo da conversão» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.731)
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