Uma equipe de 200 sacerdotes te comentam o Evangelho do dia
200 sacerdotes te comentam o Evangelho do dia
Meditando o Evangelho de hoje
Evangelho de hoje + homilía (de 300 palavras)
E começou a falar também com firmeza na sinagoga. Priscila e Áquila, ouvindo-o falar, tomaram-no consigo e expuseram-lhe com maior exactidão o caminho do Senhor. Como ele queria partir para a Acaia, os irmãos encorajaram-no e escreveram aos discípulos que o recebessem. Depois de lá ter chegado, ajudava muito os fiéis com o auxílio da graça: refutava energicamente os judeus em público, demonstrando pelas Escrituras que Jesus era o Messias.
Deus é Rei do universo, cantai os hinos mais belos. Deus reina sobre os povos, Deus está sentado no trono sagrado.
Reuniram-se os príncipes dos povos ao povo do Deus de Abraão; porque a Deus pertencem os poderes da terra, Ele está acima de todas as coisas.
«Eu saí do Pai (...) e vou para o Pai»
Rev. D. Xavier ROMERO i Galdeano (Cervera, Lleida, Espanha)Hoje, na véspera da festa da Ascensão do Senhor, o Evangelho deixa-nos com palavras afetuosas de despedida. Jesus dá-nos a partilhar o seu mistério mais precioso; Deus Pai é a sua origem e, ao mesmo tempo, o seu destino: «Eu saí do Pai e vim ao mundo. De novo, deixo o mundo e vou para o Pai» (Jo 16,28).
Esta verdade, relativa à Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, não deveria jamais deixar de ressoar nos nossos corações: realmente, Jesus é o Filho de Deus; o Pai Divino é a sua origem e, ao mesmo tempo, o seu destino.
Para aqueles que julgam saber tudo sobre Deus, mas duvidam da filiação divina de Jesus, o Evangelho de hoje tem algo importante a lembrar-lhes: “Aquele” a quem os judeus chamam Deus é quem enviou Jesus; é, portanto, o Pai dos crentes. Com isto se diz, claramente, que Deus só se pode conhecer verdadeiramente se se aceitar que Ele é o Pai de Jesus.
E esta filiação divina de Jesus recorda-nos outro aspecto, fundamental para a nossa vida: nós, os batizados, somos filhos de Deus em Cristo pelo Espírito Santo. Aqui se esconde, para nós, um mistério belíssimo: esta paternidade divina adotiva, de Deus para cada homem, distingue-se da adoção humana na medida em que tem um fundamento real em nós, já que pressupõe um novo nascimento. Portanto, quem foi introduzido na grande Família divina já não é um estranho.
Por isso recordamos, na Oração Coleta da Missa do dia da Ascensão, que como filhos temos seguido os passos do Filho: «Deus onipotente, fazei-nos exultar em santa alegria e em filial ação de graças, porque a ascensão de Cristo, vosso Filho, é a nossa esperança: tendo-nos precedido na glória como nossa Cabeça, para aí nos chama como membros do seu Corpo». Finalmente, nenhum cristão deveria aceitar “despendurar-se”, pois tudo isto é mais importante que participar em qualquer corrida ou maratona, já que a nossa meta é o Céu, o próprio Deus!
Pensamentos para o Evangelho de hoje
«A gloria de Deus é que o homem viva, e a vida do homem é a visão de Deus» (Santo Ireneu de Lyon)
«Após a grande manifestação de Jesus Cristo no terreno da fé, por vezes, encontramos com frequência, uma vida obscura, dura, difícil, uma seara de lagrimas mas, igualmente certos de que a luz de Cristo, no final, nos dará uma grande colheita» (Bento XVI)
«Mais ainda: o que o Pai nos dá, quando a nossa oração se une à de Jesus, é «o outro Paráclito, para ficar convosco para sempre, o Espírito de verdade» (Jo14, 16-17). Esta novidade da oração e das suas condições aparece ao longo do discurso do adeus. No Espírito Santo, a oração cristã é comunhão de amor com o Pai, não somente por Cristo, mas também n'Ele (...)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.615)